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  03:20

Moradores de Coivaras podem estar consumindo carnes contaminadas

Após o abate, a carne é colocada no chão sobre palhas de carnaúbas. Logo depois não passa por nenhuma inspeção e já distribuída.

 Foto: Reprodução Tv Clube

Uma den?ncia dos moradores da cidade de Coivaras (distante 40 Km de Campo Maior) levou ao munic?pio uma equipe da Tv Clube para mostrar a forma como a carne que ? abatida e distribu?da para o consumo da popula??o de pouco mais de 3 mil habitantes.?


A equipe da Tv mostrou um abatedouro clandestino a 2 Km da sede do munic?pio onde acontece o abate do gado. Em baixo de uma ?rvore s?o realizados os primeiros procedimentos para que o alimento chegue ao consumidor.?


Ap?s o abate, a carne ? colocada no ch?o sobre palhas de carna?bas. Logo depois n?o passa?por nenhuma inspe??o e j? distribu?da para supermercados, frigor?ficos e at? para o Mercado P?blico de Coivaras.?


O a?ougueiro Carlos Lustosa, ouvido pela reportagem, ? ciente que o alimento deveria ser processado em um local mais adequado. ?A gente abate num abatedouro particular. O certo seria num abatedouro p?blico, mas est? feito e n?o funciona?, denuncia o a?ougueiro que utiliza o local particular h? 10 anos.?


O Abatedouro P?blico que Carlos mencionou ficou pronto no ano de 2013, no entanto, segundo os moradores, nunca funcionou. Os populares ouvidos pela reportagem mostraram indigna??o com o n?o funcionamento do local que deveria trazer mais qualidade na carne consumida no munic?pio.?


A prefeita Edim? Pereira disse que os aparelhos que equipam o local s?o de responsabilidade do governo do estado e que o munic?pio n?o possui condi??es de arcar com as despesas.?


?Quem deveria disponibilizar seria a SDR (Secretaria de Desenvolvimento Rural do Piau?), os funcion?rios ficam por conta da prefeitura, mas no momento n?o tem como comprar a c?mara frigor?fica?, revelou.?


A prefeita disse ainda que uma M?dica Veterin?ria da cidade fiscaliza a carne duas vezes na semana e que a maior parte da carne consumida na cidade vem de outros locais.?

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Por Otávio Neto