Uma reunião em um terreiro de umbanda foi interrompida pela Polícia Militar, por volta das 18h deste sábado (02/05), em Iguatu, interior do estado do Ceará. A movimentação foi denunciada por vizinhos e desrespeitou decreto estadual para conter a disseminação da Covid-19.

O pai de santo responsável pelo local afirmou em depoimento que o grupo se reuniu para 'expulsar o novo coronavírus' que estava no corpo de um dos integrantes do grupo, de acordo com o delegado plantonista, Glauber Ferreira.

Iguatu registra 30 casos de pessoas contaminas pelo novo coronavírus e 5 óbitos causados pela doença, segundo dados divulgados pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), na plataforma IntegraSUS, às 17h16 deste sábado (2). Em todo o Ceará, houve 99 registros de mortes pela doença em um intervalos de 24 horas.

Encaminhado à delegacia por descumprimento do decreto do Governo do Ceará, o pai de santo assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

O OUTRO LADO

A proprietária do local emitiu uma nota de repúdio a intolerância religiosa que sofreu, e explica que a situação não ocorreu como veiculado. Confira a nota!

NOTA DE REPÚDIO! 

Boa tarde, Venho diante está nota expor o meu sincero esclarecimento sobre o ataque intolerante perante a religião de matriz africana, na qual minha casa sofreu no dia 02/05/2020.Onde outras vertentes religiosas e outros sacerdotes acolhendo aglomerações não foi parado ou exposto como fui, Diante da situação deixo claro que NÃO foi verídico a situação abordada onde dizia" Expulsar o novo corona vírus (COVID-19) com orações", NÃO foi veridico a existencia de pessoas com o virus e muito menos com a quantidade abordada na materia (30), NÃO houve autorização das devidas publicaçãoes fotográfica expondo meu ambiente particular e pessoas menores acompanhada com seus pais, tendo como único fato verídico a intervenção do culto de matriz africana a paralisação das atividades, e o esclarecimento diante da pessoa do delegado.Diante de todo esse esclarecimento, venho  por meio deste solicitar o pedido de exclusão da referida publicação, e uma nota de esclarecimento com os fatos verídicos( gostaria que o mesmo fosse explanado como FAKE NEWS ), Caso contrário diante de orientações de um advogado dentro de 24 Horas entrará em processo judicial.Infelizmente não é de hoje que cultos de matriz africana sofre a perseguição da sociedade intolerante, preconceituosa, e leiga. (...).