Uma grávida está com o bebê morto na barriga há mais de 10 horas na Maternidade Dona Evangelina Rosa. O caso foi denunciado nesta quarta-feira (15) à TV Cidade Verde pela cunhada e acompanhante da gestante.
Fabiana Silva conta que a cunhada chegou na maternidade por volta das 8h da manhã de ontem, fez ultrassom e descobriu que o bebê, de sete meses, estava morto. Ela conta de 9h até 17h a gestante ficou sentada aguardando atendimento para a retirada do natimorto.
Fabiana afirma que uma maca só foi disponibilizada para a gestante após ela fazer denúncia na Ouvidoria da MDER. Segundo a família, foi aplicada medicação para a indução do parto, mas até às 13h de hoje o bebê morto ainda estava na barriga dela.
A Maternidade Dona Evangelina Rosa se manifestou sobre o caso e informou que o protocolo médico preconizado para casos de natimorto é induzir o parto normal como forma de proteger a mulher de uma infecção via cesárea. Esse procedimento seria usado em qualquer maternidade do mundo. É com certeza a família foi orientada. A indução não é expulsão, é um ato demorado que se assemelha a um trabalho de parto", diz a MDER.
A Maternidade afirma, ainda, que a paciente ficou em cadeira especiais, com acesso de soro, medicada, orientada aguardando outras pacientes que estavam na frente dela no Centro Obstétrico.
"Essas cadeiras especiais são poltronas reclináveis apropriadas para pacientes que não são graves que aguardam por procedimento é que serão encaminhadas para um leito após saída do mesmo".
Alecio Rodrigues
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