Um funcionário da rede de hipermercados Carrefour morreu, na última sexta-feira (14/8), enquanto trabalhava em uma unidade de Recife (PE). O corpo dele ficou no meio do estabelecimento e foi coberto com guarda-sóis. O caso gerou revolta.
Moisés Santos promovia produtos alimentícios no local quando sofreu um mal súbito e não resistiu. Para manter o supermercado em funcionamento, empregados da loja bloquearam o acesso visual ao corpo de Moisés com tapumes e guarda-sóis.
O corpo de Moisés ficou no local entre 8h e 12h, até ser retirado pelo Instituto Médico Legal (IML). A operação da rede, no entanto, foi muito criticada no Twitter e no Facebook.
Carrefour se manifesta
Após pressão nas redes sociais, o supermercado se pronunciou e respondeu aos críticos em diferentes posts no Twitter e Facebook. Uma nota oficial, no entanto, ainda não foi emitida para a imprensa. Entre os inúmeros comentários, a página do Carrefour respondeu dizendo que “o falecimento do Sr. Moisés Santos, vítima de infarto, foi um triste acontecimento para todos os colaboradores”.
A multinacional informou ainda que, assim que o prestador de serviços começou a passar mal, procedimentos de primeiros socorros foram executados e o SAMU acionado. Apesar de não ter se manifestado sobre o uso de guarda-sóis para esconder o corpo, comunicou ainda que “por conta do ocorrido, revisitou protocolos, implementando obrigatoriedade de fechamento das lojas para fatalidades como essa”.
Alecio Rodrigues
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