Enquanto durar o estado de calamidade pública decretado pelo Governo Federal, por causa da pandemia da covid-19, os estudantes que têm contratos junto ao Financiamento Estudantil (FIES), através da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, poderão solicitar a suspensão do pagamento das parcelas. Os estudantes que estão em situação de inadimplência, que tenham amortização devidas até 20 de março deste ano (data em que foi aprovado o estado de calamidade), também poderão suspender as parcelas caso sejam de até no máximo 180 dias. Não serão suspensas as parcelas em atraso antes da pandemia.

As prestações que forem pausadas serão incorporadas ao saldo devedor do financiamento, nos termos e condições contratados, incidindo juros contratuais sobre as parcelas suspensas e não juros de mora, ou multa por atraso. Os pagamentos das parcelas de amortização e das demais obrigações financeiras com o Fies devem ser retomados a partir do mês seguinte ao término da suspensão.

A adesão ao programa de suspensão das parcelas do financiamento já podem ser feita no Banco do Brasil, presencialmente nas agências do bando ou por meio do aplicativo BB a partir da primeira quinzena de outubro. Já na Caixa, a nova regra de suspenção de parcelas ainda não está valendo, a liberação deverá ser feita nas próximas semanas. Segundo o banco, a suspensão será feita de forma retroativa, sem prejuízos aos beneficiários.