A Polícia Civil do Piauí, através do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), encaminhou um pedido à Justiça para que a mãe de Izadora Santos Mourão, Maria Nerci, use tornozeleira eletrônica e se abstenha de manter contato com testemunhas do caso que investiga o assassinato da advogada.

No pedido, a autoridade policial sustentou que a medida cautelar diversa da prisão tem como objetivo garantir que Maria Nerci, que ainda permanece solta, não venha a atrapalhar a instrução processual em que figura também como autor material seu filho, João Paulo dos Santos Mourão, preso dois dias depois após o crime bárbaro.

Com a prisão de João Paulo, Maria Nerci dos Santos Mourão passou a morar apenas com seu outro filho na mansão onde tudo aconteceu.

Izadora Santos Mourão, 41 anos, foi assassinada com sete facadas dentro de casa, no município de Pedro II, no dia 13 de fevereiro. Inicialmente, a família disse para a polícia que teria sido morta por uma mulher, que sequer foi identificada, mas as investigações levaram a polícia a prender o irmão da advogada, o jornalista João Paulo. A mãe de Izadora também foi indiciada, mas ainda não foi presa.

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