Estudo científico mostra que ter barba faz bem à saúde
O barbear causa microlesões na pele, a deixando mais propensa à proliferação das bactérias.
Ser mais atraente e saudável: esse é um sonho para 10 entre 10 homens. O que muitos não sabem? Existe uma maneira simples de atingir os dois objetivos numa só tacada. Basta deixar a barba crescer.
A ciência já descobriu que a barba faz os homens se sentirem mais confiantes/atraentes e que é dos barbudos que as mulheres gostam mais.
Agora, um novo estudo confirmou: ter barba faz bem à saúde. Uma pesquisa de 2013 já havia revelado que os pelos faciais nos protegem contra alergias, tosse e ainda funcionam como protetor solar.
Mas desta vez a descoberta foi ainda além. Revelou-se que a barba produz uma espécie de antibiótico natural para o nosso corpo. Surpreendente, não?
O ESTUDO REVELADOR
O estudo, publicado no Journal of Hospital Infection, testou o material colhido no rosto de 408 funcionários (com e sem barba) de um hospital americano. O objetivo? Investigar o papel dos pelos faciais em infecções hospitalares.
Mas a descoberta surpreendeu a todos: na verdade os barbeados portavam um maior número de substâncias perigosas no rosto. Bem maior, aliás. Eles apresentaram três vezes mais Staphylococcus Aureus, uma “superbactéria responsável por grande parte das infecções hospitalares”, segundo a BBC, do que seus colegas barbudos.
Uma das explicações? O barbear causa microlesões na pele, a deixando mais propensa à proliferação das bactérias. A outra? A barba produz um micróbio que age como antibiótico, matando bactérias da região.
O MICRÓBIO BARBUDO
Quem revelou isso foi o doutor Adam Roberts, microbiologista da University College London. Em seu laboratório, ele conseguiu cultivar 100 tipos diferentes de bactérias a partir de amostras de barba — mas notou que algo estava matando parte delas.
Esse assassino silencioso, Adam descobriu, faz parte da espécie Staphylococcus epidermidis. Ele então a testou para combater uma bactéria chamada Eschercichia coli, particularmente forte contra medicamentos. Adivinha só? Funcionou perfeitamente.
Ainda é cedo para saber se a ciência vai usar esse “micróbio barbudo” para criar um remédio. Mas vale lembrar que a penicilina, o primeiro antibiótico utilizado com sucesso, também foi desenvolvida a partir de um fungo chamado Penicillium notatum.
Será a barba a responsável pela próxima revolução na medicina? Talvez, meus amigos. Então vamos continuar cultivando nossos gloriosos pelos faciais. E se você quiser inspiração, eis aqui 6 tipos de barba que estão em alta.
Fonte: IG
Por Otávio Neto
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