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  18:31

Mulher procura filha em Campo Maior há mais de 30 anos

Mirtenes Gonçalves deu à luz na antiga Maternidade Sigefredo Pacheco, teve complicações no parto e, ao acordar, o bebê havia sido doado pra outra família

 Imagem: Reprodução/Facebook

O Em Foco vai contar a história de Mirtenes Gonçalves, uma cearense de 52 anos, que há 33 tenta encontrar a filha que deu à luz na maternidade Sigefredo Pacheco, em Campo Maior-PI.

Atualmente morando em Independência, no Ceará, cidade que fica próximo a Crateús, Mirtenes, morou em Assunção do Piauí, no final da década de 80, quando achou-se grávida. 

Transcorria tudo bem com a gravidez, porém, algumas complicações vieram a acontecer no final da gestação, o que obrigou sua mãe a trazê-la a Campo Maior para ter o bebê na Maternidade Sigefredo Pacheco.

Durante o parto, Mirtenes teve eclampsia, vindo a ficar em coma por 3 dias. Quando acordou, sua mãe lhe disse que o bebê, uma menina, havia morrido.

Após retornar para Assunção, buscando se refazer do sofrimento do parto e da perda da filha, uma parente acabou lhe confessando que a criança não havia morrido no parto, mas que tinha sido doada por sua mãe, avó da criança, para uma família desconhecida. A mãe de Mirtenes, já falecida, evitava falar do assunto, mas confessou o caso pra alguns parentes algumas vezes, incluindo para a filha mais velha. 

A vida levou Mirtenes de volta ao Ceará, de onde é natural, mas assim que teve oportunidade ela retornou a Campo Maior na esperança de saber alguma coisa sobre sua filha. Do início dos anos 2000 pra cá esteve aqui por algumas vezes e numa dessas ocasiões conheceu uma jovem chamada Jéssica, cuja história era bem parecida. Havia sido doada na mesma maternidade. Ambas chegaram a fazer o exame de DNA, mas deu negativo. Uma pena! As duas já até faziam planos para futuros encontros e almoços de família.

Como saldo desse episódio, Mirtenes e Jéssica criaram laços de amizade e a moça acabou se tornando um apoio em Campo Maior para que a amiga continue sua busca. 

Nossa reportagem conversou com a direção da maternidade e esta nos informou que na década de 80 não havia tanto controle nessas questões de doação de bebês e que a avó poderia ter feito isso sem a instituição ter tido sequer conhecimento do fato. 

O Em Foco se sensibiliza com essa história: Uma mãe separada de sua filha, no nascimento desta, no ano de 1989, na Maternidade Sigefredo Pacheco, em Campo Maior. Se alguém tiver alguma informação entre em contato através do número (88) 9 9745-6364, ou mesmo nos comentários aqui no site, no Facebook ou no Instagram.

Vamos ajudar essa mãe a realizar o sonho de conhecer sua filha.

Walton Carvalho

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