O grupo Meta — que controla o WhatsApp e o Facebook — anunciou novos recursos de privacidade para usuários do WhatsApp.
Os usuários poderão sair silenciosamente de grupos, controlar quem pode ver seu status online e bloquear capturas de tela nas mensagens destinadas a serem lidas apenas uma vez.
O diretor-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, disse que isso ajudaria a manter as mensagens do WhatsApp "tão privadas e seguras quanto as conversas cara a cara".
Esses recursos serão liberados a partir deste mês, com direito a uma campanha global.
Saída silenciosa de grupos
Atualmente, o WhatsApp alerta todos os integrantes de um grupo sobre qualquer pessoa que saia ou seja removida dele.
E embora existam maneiras de desabilitar isso, a opção de sair silenciosamente nem sempre é oferecida a usuários quando eles optam por "sair do grupo" — às vezes causando constrangimento e conflitos para aqueles que tentam sair despercebidos.
Com as mudanças recentes, os usuários poderão sair sem notificar os outros usuários do grupo — alertando apenas os administradores do grupo.
A chefe de produto, Ami Vora, disse que isso faz parte do foco da plataforma em "criar recursos de produtos que deem mais poderes às pessoas para que elas tenham mais controle e privacidade sobre suas mensagens".
"Nós acreditamos que o WhatsApp é o lugar mais seguro para se ter uma conversa privada. Nenhum outro serviço global de mensagens nessa escala oferece esse nível de segurança para mensagens, mídia, mensagens de voz, videochamadas e backups de grupos de seus usuários."
A atualização também dará aos usuários a opção de permitir que apenas determinados contatos — ou até mesmo ninguém — vejam quando eles estão online na plataforma, alinhando as opções de status online com as configurações de "visto pela última vez".
anis Wong, da entidade de pesquisa britânica The Alan Turing Institute, disse à BBC News: "É sempre bom dar aos usuários mais controle — os usuários gostam e precisam ter mais controle".
Mas, a menos que os usuários sejam solicitados a usar os recursos e estejam cientes deles, seu impacto deve ser limitado, observa Wong.
"Se não for a configuração padrão, ou se os usuários não forem solicitados a reconsiderar suas opções, então a mudança não é necessariamente muito útil — se não estiverem cientes de que isso é algo que eles possam fazer."
Fonte: Época Negócios
Walton Carvalho
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