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“A amizade é um amor que nunca morre”, poetizou Mário Quintana. Esse sentimento é o que não falta entre o historiador Assis Lima e suas peças antigas, que estão expostas da galeria de artes do Complexo Cultural Valdeir Fortes durante o I Salão do Livro de Campo Maior.
São equipamentos que foram usados em empresas para controlar a movimentação do caixa, utensílios domésticos usados pelas mulheres campomaiorenses, rádios que traziam informação para os lares, aparelhos telefônicos que permitiam a comunicação de Campo Maior com o resto do país e até bicicletas que eram usadas como meio de transporte eficiente.
As datas das peças variam entre o início de século XX até o início dos anos 2000. Na exposição é possível conhecer os costumes e a vida cotidiana de Campo Maior nesse período. A dificuldade na comunicação e a complexidade de utensílios usados nas atividades domésticas é o que mais chama atenção.
Um telefone da década de 20 é o equipamento mais antigo da mostra. Seguido de rádios e vitrolas dos anos 50. O historiador exibe com orgulho uma réplica de um gramofone da metade do século passado e um autenticador de cheque do extinto Banco do Piauí.
Assis Lima contou que resolveu criar a exposição tendo como público alvo os jovens e estudantes, mas disse saber dos sentimentos que as pessoas de mais idade sentem ao vêm peças que fizeram parte de sua época.
“O alvo são os jovens, pois eles precisam reconhecer a história como algo importante para a construção de uma sociedade, embora as pessoas mais velhas sejam as que mais se deleitam ao ver peças do tempo deles, quando eles eram meninos, muito bem preservada”, disse.
O historiador acrescenta que essa mostra possibilita aos mais jovens presenciar equipamentos que eles só teriam a oportunidade de ver através de imagens, filmes, novelas de época.
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