Uma realidade que só era vista em escolas particulares agora é fato nas escolas públicas municipais de Campo Maior: Salas de aulas climatizadas. Nesta segunda-feira (21) a Prefeitura de Campo Maior, através da Secretaria de Educação comandada pelo Professor Ribinha inaugurou a nova reforma da Creche Tia Angélica e dessa vez incluindo a climatização de todas as salas de aula.

Professores e pais de alunos testemunharam as mudanças significativas que ocorreram na unidade de ensino. “Era apenas uma sala dividida com uma madeira. Se uma professora cantava de um lado da sala, a outra tinha que acompanhar porque o barulho ia para outra sala. Era uma cerca de arame e hoje é muro e o banheiro era uma vergonha. Na época eu era contratada e hoje sou efetiva pela oportunidade do concurso. Mais uma vez quero parabenizar a gestão por isso”, disse a Professora Luciana.

Eronilda é mãe da pequena Maria Rita que estuda na escola a três anos disse que sua família gosta da organização. “Ela chega em casa dizendo: Mamãe lá é muito fria, mas tá bom” contou.

O educador Marcus Paixão disse que quem vive em Campo Maior sabe a diferença que a educação municipal vive hoje. “Tínhamos uma educação desacreditada e não era assistida. Hoje vemos alunos sendo bem tratados, professores com sorriso no rosto e não tem ninguém falando mal, porque não tem o que falar. Tenho dito que o professor Ribinha que conquistou minha admiração pelo trabalho”, comentou.

O evento teve a presença da direção da escola, supervisores, vereadores, secretários municipais como o de educação, Professor Ribinha e do Prefeito Paulo Martins.

Ribinha falou que o recurso para a educação não aumentou, o que aconteceu foi a realização de um planejamento. “Quando assumimos o primeiro sonho dos professores era receber seus salários. Outro ponto importante era o reajuste de acordo com o piso. Depois passamos a melhorar a estrutura das escolas e acabar com os paus-de-arara. O que nós fizemos foi planejamento e honestidade”, declarou o Secretário.

Paulo Martins finalizou dizendo que a escola era tratada como um chiqueiro. “Aqui não existia muro, era uma cerca e a escola totalmente sem estrutura e professores desmotivados porque nem salário recebiam. Hoje mudamos essa realidade e agora estamos climatizando as escolas criando a condição de se ter um ambiente melhor para o aprendizado dos alunos”, destacou.