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  13:56

Vídeocast fala sobre a importância do diálogo com crianças e jovens acerca da saúde mental

 Foto: Renaro Cardozo/ Metrópoles

A adolescência é crucial para o desenvolvimento e a manutenção de hábitos sociais e emocionais fundamentais de bem-estar mental, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Múltiplos fatores determinam a saúde mental de um jovem e quanto mais expostos aos fatores de risco, maior o potencial impacto no emocional.

Entre os fatores que contribuem para o estresse durante esse momento da vida, estão o desejo de uma maior autonomia, pressão familiar, relações em sociedade e maior acesso e uso de tecnologias.

Já como principais fatores de risco à saúde mental estão a violência, social e familiar; o bullying; a violência sexual; e os problemas socioeconômicos.

Para o diretor do Colégio Marista João Paulo II, Luiz Gustavo Mendes, é fundamental criar espaços de fala e escuta para encorajar os jovens a falarem sobre seus problemas e angústias. E, muitas vezes, esse lugar será entre jovens somente.

“Nem sempre eles dão conta de expressar uma angústia para um adulto. No Marista, temos um espaço juvenil que, claro, é supervisionado, mas são os jovens que tocam e se comunicam ali. É um espaço só deles. E, ali, saem coisas que, talvez, num primeiro momento, na presença de um adulto, não sairia”, afirma Luiz.

“E é por isso que precisa ser por diálogo e não por perguntas questionadoras. Desse modo inquisidor, a gente causa um fechamento. ‘Por que você tomou essa atitude?’. No lugar desse jovem confiar na gente, ele pode criar outras situações de raiva ou de recolhimento”, completa a vice-diretora educacional do Colégio Marista João Paulo II, Luciana Winck.

 

 

 

 

 

Fonte: Metrópoles

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