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  01:05

Mãe é presa após matar o próprio filho recém-nascido a golpes de machado no Maranhão

 

Uma mulher, de 36 anos, foi presa nesta quarta-feira (3), após matar o próprio filho recém-nascido, na zona rural da cidade de Codó, a 290 km de São Luís.

O menino, identificado como Cristiano Ronaldo, tinha apenas 23 dias de vida. Ele foi morto a golpes de machado, no fim da madrugada desta quarta.

Segundo informações do delegado Rômulo Vasconcelos, da 4ª Delegacia Regional da Polícia Civil em Codó, o crime foi praticado em uma residência no povoado Penha, por volta das 4h40.

Em depoimento à polícia, o pai da criança relatou que a esposa dele se levantou com o bebê e foi para a área externa da casa. Minutos depois, ele perguntou à mulher onde estava o filho, foi quando a mãe respondeu que havia matado o menino.

Ao constar o crime, o homem chamou pelos vizinhos e parentes para ajudar a conter a mãe, que ainda tentou matar uma filha de 9 anos de idade e, também, quis tirar a própria vida.

O grupo amarrou a mulher e acionou a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Ao chegar na residência, o SAMU constatou que o bebê estava morto com dois golpes de machado, um no pescoço e outro na orelha.

Diante do caso, a mãe foi presa e levada para a 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Codó, onde foi autuada em flagrante pelo crime de infanticídio.

O pai do menino contou ainda à polícia que sua mulher era uma boa mãe e esposa e que cuidava bem dos filhos. Ela nunca havia manifestado comportamento violento, mas reclamava que se sentia deprimida nos últimos dias, porém não deu sinais de que poderia fazer algo contra os filhos.

De acordo com o delegado Rômulo Vasconcelos, a mulher vai para o presídio e, na audiência de custódia, caso seja levantada a questão de depressão pós-parto, caberá ao juiz analisar o caso e pedir que a mãe seja avaliada psicologicamente.

O bebê Cristiano Ronaldo era o quinto filho do casal e completaria um mês de vida no dia 11 de janeiro.

A morte do menino segue sendo investigada pela 4ª Delegacia Regional de Codó.

Com informações do g1

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