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  17:48

Sem acordo com professores, governo pede ilegalidade da greve da Uespi

Os técnicos administrativos já encerram o movimento, mas os professores decidiram continuar

 Foto: Reprodução

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Administração e Previdência (Seadprev) e da Procuradoria Geral do Estado (PGE), pediu a ilegalidade da greve dos professores da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), diante da irredutibilidade do sindicato do professores nas negociações. O Governo tem dialogado com o sindicato dos docentes e dos técnicos administrativos da Uespi a fim de encerrar a paralisação. Os técnicos administrativos já encerram o movimento, mas os professores decidiram continuar.

 

Franzé Silva, secretário de Administração, ressaltou que as negociações foram feitas e a greve ainda não encerrou, com isso os alunos estão sendo prejudicados. “Para a pauta que a categoria apresentou, o Estado já deu todas as respostas possíveis. E diante da intransigência do movimento, o Governo precisa tomar uma medida de proteção aos alunos que estão sem aulas há mais de um mês. Por isso, mostraremos ao judiciário que as respostas às pautas reivindicadas já foram ofertadas e que a greve ainda não encerrou”, disse.

 

O Governo do Estado já se comprometeu a disponibilizar R$ 25 milhões para reparos e reformas nos campi, além de realizar as progressões salariais e a mudança de nível das categorias. “O governador Wellington Dias já se reuniu com uma comissão das categorias da Uespi. Ele garantiu R$ 25 milhões para a instituição fazer reparos e reformas nas estruturas de cada campi de acordo com a necessidade da comunidade acadêmica”, disse o secretário de Administração e Previdência. O gestor destacou ainda a sensibilidade do governador ao retirar servidores e professores da Lei de Lotação, aprovada pela Assembleia Legislativa.

 

Outra demanda da Uespi é a progressão e mudança de nível de docentes e técnicos administrativos da instituição. A SeadPrev já propôs a homologação dos pedidos de promoção e progressão docentes em duas etapas: a primeira em junho e a segunda em outubro deste ano. Para os técnicos, o pagamento seria concluído em junho, sem a necessidade de parcelamento.

 

O secretário da SeadPrev ressaltou ainda as concessões feitas por parte do governo com relação às reivindicações feitas pelas categorias. Ele citou, por exemplo, o aumento de bolsas na política de incentivo aos alunos que passou de R$ 800 para R$ 1.000, além de estabelecer com os professores a criação de uma comissão unificada junto com a gestão superior da Uespi para dar prosseguimento aos editais de concursos para professores efetivos.

 

“O trabalho será finalizado em parceria com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que é um documento que vai apontar quais os cursos, municípios e professores que devem permanecer em atividade ou ampliados. E, ao término do PDI, o governo pretende lançar o edital, executar e, em seguida, empossar os eventuais professores efetivos da Universidade Estadual do Piauí”, conclui secretário.

 

Fonte: Ascom 

Por Otávio Neto

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