Goleada, classificação, show da capitã, recorde e preocupação. Teve de tudo no passeio da seleção brasileira diante da Suécia no torneio de futebol feminino da Olimpíada. De pé, o Engenhão reverenciou Marta e companhia, que proporcionaram um verdadeiro espetáculo para o bom público presente. A capitã marcou duas vezes, assim como Bia, no 5 a 1 contra as europeias, que garante a vaga antecipada na próxima fase. Cristiane completou a goleada, se isolou como a maior artilheira da história dos Jogos Olímpicos, com 14 gols marcados, mas deixou o campo apoiada no fisioterapeuta, com dores musculares.
O JOGO
Domínio na etapa incial. O Brasil já começou impondo o seu jogo desde o começo. Com bolas de Marta pela direita, a seleção insistia no setor ofensivo sem dar espaço para o contra-ataque da Suécia. Na oportunidade que as adversárias tiveram, Bárbara fez bela defesa. Em seguida, aos 20 minutos, Bia recebeu lançamento e usou sua principal característica. No jogo de corpo, tirou da defensora e mandou para as redes. Logo depois, a Suécia levou perigo. Chegou a marcar, mas a árbitra anulou. O susto empurrou ainda mais a equipe brasileira. Aos 24, Cristiane fez um golaço de letra dentro da grande área. A camisa 11 queria mesmo jogo. Aos 43, sofreu um pênalti. Marta chutou no canto direito para decretar o 3 a 0 nos 45 minutos iniciais.
As meninas não diminuíram o ritmo, mas sofreram um golpe. Aos 20 minutos, Cristiane ficou caído no gramado após uma arrancada, com a mão na coxa direita. Deixou o campo apoiada, chorando e recebeu os aplausos da torcida. Em campo, mais dois gols para não dar brechas às suecas: Marta e Bia, assim como no primeiro tempo, usaram da técnica para decretar a vitória. Schelin ainda descontou no fim, mas nada que diminuísse o volume da festa da torcida nas arquibancadas.
RECORDE E PREOCUPAÇÃO
Com o gol marcado sobre a Suécia, Cristiane se tornou a maior artilheira da história do futebol olímpico - contando homens e mulheres. São 14 gols em 15 partidas por quatro edições diferentes dos Jogos. O recorde feminino já era de Cristiane. O masculino pertencia ao dinamarques Sophus Nielsen, autor de 13 gols nas edições de 1908 e 1912. No segundo tempo, porém, a atacante deixou o campo machucada e preocupa o Brasil.
Da Redação. campomaioremfoco@hotmail.com
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