O jornalista norte-americano Anderson Cooper, um dos principais âncoras do canal de notícias CNN, esteve no Brasil recentemente e se espantou com a facilidade de acesso a canais pornôs na TV paga. Ele tem uma casa em Trancoso, na Bahia, e contou para o apresentador de talk show Stephen Colbert sobre uma experiência embaraçosa que teve como telespectador durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Cooper passou uma semana de férias no Brasil e trouxe sobrinhos, que têm entre 4 e 13 anos. "Eu não tinha TV em casa e peguei uma para as crianças assistirem [aos Jogos]", começou a relatar o âncora. "Os canais 220, 221, 223 tinham transmissão da Olímpiada. Depois vinham canais religiosos, com pastores, padres e freiras falando. E, tipo, cinco canais depois apareciam quatro canais de pornô explícito", disse Cooper, espantado, sem especificar qual operadora de TV por assinatura ele adquiriu.
"Eu ficava incrivelmente ansioso sentado no sofá e observando as crianças mudarem de canal", continuou. "O assutador era que o guia de programação surgia na tela antes da imagem com nomes como Anal Aventura ou Obrigado, Orgasmo". O jornalista comentou que estava pronto para dar um salto do sofá e desligar a televisão antes que seus sobrinhos vissem algo impróprio. Colbert aproveitou o gancho e ironizou a situação: "Caso você não conseguisse desligar a tempo, você poderia dizer: 'Crianças, isto é o que chamam de luta greco-romana'".
Formado em ciências políticas pela prestigiada Universidade Yale, Cooper começou a trabalhar com telejornalismo em 1995, na rede ABC. Ele entrou na CNN em 2001 para dividir a bancada de um programa matinal chamado American Morning. No ano seguinte, já se tornou estrela do horário nobre, e em 2003 ganhou seu próprio programa, o Anderson Cooper 360°, que está no ar até hoje. A atração é exibida nos Estados Unidos e no mundo todo, pela CNN International.
Fonte: Notícias da TV
Por Helder Felipe
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