Facebook
  RSS
  Whatsapp

  10:10

Enteado teria jogado madrasta dentro de poço ainda viva

Os corpos, jogados dentro de um poço da chácara onde viviam, foram encontrados três dias depois.

 

Os principais suspeitos por matar e jogar os corpos de um casal dentro de uma cisterna em São Sebastião (DF) contaram detalhes sobre o crime na 30ª Delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal, na manhã desta sexta-feira (21). Segundo o delegado-chefe na cidade, Érito Cunha, a suspeita é de que Maria Lúcia Batista Lopes, morta aos 49 anos, tenha sido jogada viva no buraco com 20 m de profundidade.

 

Fernando Alves da Silva, de 30 anos, e a companheira dele, Alessandra, foram presos por uma equipe da Polícia Militar de Luziânia (GO), no Entorno do DF, depois da morte de Maria Lúcia e do marido dela, Joaquim Alves da Silva, de 60 anos. Os suspeitos estavam na cidade goiana onde Fernando deveria começar a trabalhar como pedreiro nesta sexta-feira.

 

Depois de presos, os dois confessaram o crime e contaram detalhes de como tudo aconteceu. Disseram que estavam bêbados na hora dos assassinatos. Joaquim era pai de Fernando. Maria Lucia, a madrasta. Eles foram mortos porque a madrasta teria descoberto um caso extraconjugal de Alessandra com o irmão de Fernando.

 

De acordo com o delegado Érito Cunha, o crime teria ocorrido na sexta passada (14). Os corpos, jogados dentro de um poço da chácara onde viviam, foram encontrados três dias depois. Primeiro do marido, no domingo (16) e depois da mulher, na terça-feira (18). Pela suspeita da polícia, Maria Lucia foi amarrada e amordaçada e ainda estaria viva quando foi jogada na cisterna.

 

— Acreditamos que o Joaquim tenha sido morto deitado, possivelmente dormindo na cama. Posteriormente, a Maria Lúcia chegou do trabalho, foi emboscada e surpreendida pelo Fernando, depois foi agredida, amarrada e amordaçada. A Alessandra jogou a Maria Lúcia no chão, a agrediu com socos e chutes. O Fernando deu um soco nela e que fez ela desmaiasse. Acreditamos que a causa morte dela vai ser confirmada pelo IML como afogamento.

 

Fonte: R7

Por Otávio Neto

Mais de Brasil