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  21:35

Namorada de executor de policial se entrega a polícia em Teresina

As investigações apontaram que a mulher teria sido responsável por monitorar a vítima e informar ao resto do bando

 

Os sete suspeitos de participação na morte do cabo do Bope foram presos praticamente 24 horas após o crime. A última prisão ocorreu na noite desta quarta-feira (07). Thaís Monait Meris de Oliveira se apresentou a um policial militar que a encaminhou para sede do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco). 

 

As investigações apontaram que a mulher teria sido responsável por monitorar a vítima e informar ao resto do bando o exato momento em que o policial militar Claudemir de Paula Sousa, de 33 anos, sairia da academia. Os suspeitos teriam combinado que Thaís Monait se levantaria, sinal que significava que o bando podia se aproximar. 

 

"O indivíduo que foi preso hoje à tarde disse que essa garota, a Thais, ficou encarregada de informar o momento da saída do cabo do Bope", disse o delegado Genival Vilela. Todos os sete envolvidos na morte do PM estiveram no local do crime e já foram presos.

 

A Polícia Civil descobriu ainda que Thaís Monait mantinha relacionamento amoroso com Flávio Willame da Silva que foi preso na tarde de ontem e confessou que atirou no cabo do Bope. 

 

Thaís Monait nega participação, mas o delegado Vilela reforça que há fortes indícios que podem incriminá-la. 

 

"Ela negou participação no delito, mas disse que na noite do crime ingeriu bebida alcóolica no Saci com um dos indivíduos, o Francisco Luan. A participação dela seria prestar informação do exato momento da saída de Claudemir", reitera o delegado do Greco.

 

Entenda o caso

 

O cabo do Bope, Claudemir Sousa, foi morto na última terça-feira(06), por volta das 21 horas, quando deixava uma academia na avenida principal do Saci. Dois homens se aproximaram e deram cinco tiros no policial sem chances de defesa. Ele morreu na hora. Um dos suspeitos, Welley Marlon, foi pego horas depois e entregou o resto do bando. O principal suspeito de ser o mandante é o funcionário da Infraero, Leonardo Ferreira Lima, que teria contratado um taxista para fazer a negociação com o restante da quadrilha. O crime foi encomendado por R$ 20 mil. A polícia ainda investiga as motivações do crime, além da hipótese de ciúmes de uma suposta mulher com quem o policial teria envolvido e seria ex do mandante. 

 

Fonte: Cidade Verde 

 

Por Otávio Neto

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