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  21:33

Assassino de policial em academia de Teresina é Ex-presidiário de Pedrinhas-MA "Se soubesse que era policial não tinha feito"

Em Foco traz vídeo com a confissão de Flávio Willame da Silva dizendo como foi o assassinato do policial militar do BOPE do Piauí, Claudemir Sousa.

 

A execução do policial militar Claudemir Sousa, do BOPE (Batalhão de Operações Especiais) foi completamente elucidada, segundo a polícia, e ao todo sete pessoas foram presas, suspeitas do envolvimento direto ou indiretamente com o crime. Na noite desta quarta-feira (07/12) foi presa Thaís Monait Meris de Oliveira, que era acusada de avisar aos criminosos todos os passos de Claudemir. Ela se apresentou à Policia após saber que havia um mandado de prisão para ela. A mulher é namorada de Flávio Willame da Silva, o último dos que participaram diretamente do crime a ser preso, suspeito de ser o autor dos disparos contra o policial.

 

Flávio foi encontrado escondido em uma casa do bairro Promorar, zona sul de Teresina. Em um vídeo divulgado pela assessoria de imprensa da Polícia Militar, ele diz que passou sete meses presos no Presídio de Pedrinhas-MA e confessa que foi ele quem atirou a queima roupa para matar Claudemir. Diz no entanto que não sabia que era policial. “Se eu soubesse (que era policial) jamais teria feito aquilo (a execução)”, disse.

 

 

Thaís e Flávio se juntam aos demais presos: Leonardo Ferreira Lima (funcionário da Infraero e mandante do crime por motivação passional), José Roberto Leal da Silva (taxista também conhecido como Beto Jamaica, que foi quem contratou o bando acusado de executar o policial), Andrade Sousa, Francisco Luan de Sena e Wesley Marlon Silva (todos esses estavam com Flávio dentro de um Fiat Uno, cor preta, roubado, que partiu para executar Claudemir).

 

 

A EXECUÇÃO
O crime foi completamente planejado por Leonardo, segundo a GRECO (Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado). Ele tinha uma rixa com Claudemir por ciúmes da namorada, que não teve o nome revelado. Contratou o taxista Beto, que o levou para conhecer o bando que executaria o militar. A partir daí entrou Thaís, que seguia os passos de Claudemir e informava ao namorado, Flávio, e seus comparsas. Na noite da terça-feira passada Thaís esteve na academia localizada no bairro Sacy, zona sul de Teresina, e informou o horário que Claudemir saia.

 

Os criminosos desceram do carro e dispararam. Câmeras de segurança instaladas no local mostram os tiros a queima roupa. Leonardo teria acertado a contratação do bando pelo valor de R$ 20 mil. Flávio, como admitiu, teria descido do carro e efetuado os disparos. Claudemir morreu na hora. A família e amigos de farda acompanharam o velório e enterro do policial do BOPE bastante abalados. “Desde o momento do crime não paramos um segundo até elucidar o caso”, afirmou o secretário estadual de Segurança Fábio Abreu.

 

Com informações do oitoemeia

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Da Redação. campomaioremfoco@hotmail.com

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