
Um pedreiro de 35 anos foi condenado a 44 anos de reclusão por ter molestado duas filhas, uma enteada e uma sobrinha. À época dos crimes, que ocorreram há cerca de dois anos, a sobrinha tinha dez anos, a enteada tinha nove, e as filhas do acusado tinham apenas um e três anos, cada.
A condenação foi imposta na última sexta-feira (17), pelo juiz José Olindo Gil Barbosa, titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Teresina.
Segundo o magistrado, as crianças teriam sido violentadas por pelo menos oito meses. E os abusos só foram descobertos porque as mães das meninas observaram manchas nas calcinhas das crianças - que não se sabe se eram de sangue ou de esperma.
Ainda de acordo com o juiz José Olindo, os exames de corpo de delito mostraram que não houve conjunção carnal com nenhuma das vítimas. Porém, as meninas mais velhas deram detalhes de como o acusado praticava o crime. "Mesmo com medo, elas revelaram para as mães tudo o que ele fazia. Ele ficava nu em cima da cama se masturbando, na presença das crianças, e ainda colocava vídeos pornográficos para que elas assistissem", detalha o juiz.
O homem de 35 anos foi condenado pelo crime de estupro de vulnerável, tipificado no artigo 217-A do Código Penal (ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos).
O homem foi condenado a 12 anos de prisão pelo estupro de cada uma das filhas e da enteada, e a mais oito anos pelo estupro da sobrinha. "As penas foram maiores pelos crimes contra as filhas e enteada pelo fato de ele ser pai e padastro das vítimas, o que é um agravante", destaca o juiz.
Fonte: Portal O DIA
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