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A 1ª Vara da Comarca de Campo Maior rejeitou a queixa-crime apresentadas por João Alves Filho contra o ex-bispo de Campo Maior Dom Eduardo Zielski. A justiça disse que falta justa causa para que o processo fosse instaurado e cancelou a representação criminal contra o religioso.
“A ação penal carece de condição essencial para sua válida instauração, consistente na possibilidade jurídica do pedido, que se traduz na previsão abstrata da conduta como crime e da respectiva sanção penal”, explicou a sentença proferida na última quinta-feira (02). João Alves havia revelado que entrara com uma ação acusando Zielski por calúnia e difamação.
João Alves x Dom Eduardo Zielski
Em 2014, o ex-vice-prefeito de Campo Maior João Alves encabeçou uma campanha que pedia a saída do Bispo da Diocese de Campo Maior. Uma carta dirigida a embaixada da Igreja Católica no Brasil acusava Eduardo Zielski de causar desordem social e financeira, abuso de autoridade, discriminação e difícil relacionamento com os fiéis.
O Bispo se defendeu afirmando que ‘ódio expresso por João Alves era motivado por sua posição contrária a ao grupo “Demolay”. Dom Eduardo rebateu, à época, as acusações de venda ilegal de terrenos pertencentes à Igreja.
Em março de 2017, após 16 anos à frete da Dioceses, o Bispo foi transferido para a cidade de São Raimundo Nonato.
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