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  02:24

Campo Maior, 23 de fevereiro de 2010. Por volta das 16h o radialista e mototaxista Gervásio Pereira de Abreu, 53 anos, era assassinado com um tiro no peito às margens da PI 114, que liga Campo Maior a Cabeceiras do Piauí. Sete anos depois, o inquérito que investiga o crime adormece na comarca de Campo Maior sem identificar os assassinos. 


A investigação apurou que dois homens desembarcaram no Terminal Rodoviário de Campo Maior e contrataram os serviços do mototaxista. Segundo testemunhas, os dois suspeitos saíram da rodoviária junto com Gervásio. Horas depois, na PI 114, a dupla anunciou um suposto assalto, atiraram contra a vítima e fugiram com o veículo. 


À época, Gervásio assumia a presidência do Sindicato dos Mototaxistas. Meses antes ele havia denunciado ao Ministério Público cerca de 50 pessoas que atuavam de forma irregular no município. A população ligou a morte à sua atuação como sindicalista.


Em entrevista exclusiva a Revista Foco, o promotor Luciano Nogueira, explicou que a única linha de investigação que a polícia trabalhou foi a de latrocínio – roubo seguido de morte. “Isso não foi colado (rivalidade com mototaxistas). Seria um boato. Não há dúvidas que foi um latrocínio”, disse. 

 

Foto: Reprodução Revista Foco


O promotor revela que uma pessoa chegou a ser presa com suspeita do crime, mas terminou solta após falta de provas. “Foi expedido um mandado de prisão e um suspeito, Diego Pachelli Sucupira, chegou a ser preso, porém, ele não foi reconhecido pelas testemunhas. Na entrevista, Luciano Nogueira diz que não foram encontradas imagens de câmera de segurança e nem provas que pudessem ajudar a desvendar o assassinato. 


“Em maio de 2016, já passados seis anos e a polícia não conseguiu identificar ninguém, eu pedi o arquivamento do processo. Se aparecer algum fato novo, alguma prova, o caso será reaberto”.


Na mesma entrevista a Revista Foco, o promotor Luciano Nogueira detalhes as investigações dos crimes contra a professora Adriana Tavares, o funcionário público Alípio Ribeiro e do empresário Valdemar Matias “Demar”

 

Por: Por Otávio Neto

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