Acidentes com mortes no Piauí crescem 56% no primeiro semestre do ano
Dos 109 acidentes registrados este mês, 64 ocorrências deixaram 116 pessoas feridas
De acordo com balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal ao Portal O Dia na tarde desta quinta-feira (27), de 1 de janeiro a 27 de julho deste ano, já foram registradas 139 mortes por acidentes em rodovias federais no Piauí. Os números são preocupantes, pois, no mesmo período de 2016, foram registradas 91 mortes, representando um aumento de 52% no número de vítimas fatais em acidentes em rodovias federais no estado.
Apesar da quantidade de acidentes ter diminuído, sendo registrados 854 em 2017 e 892 em 2016, o número de ocorrências com mortos apresentou um aumento considerável, passando de 83 em 2016, para 96 este ano. Somente no mês de julho de 2017, já foram registradas 14 mortes por acidentes nas vias federais, com três vítimas fatais somente na manhã de hoje (27).
Dos 109 acidentes registrados este mês, 64 ocorrências deixaram 116 pessoas feridas. Segundo o inspetor da PRF, Jonas Mata, a quantidade de acidentes com mortes pode ser explicado pelo aumento no número de veículos circulando nessas rodovias. O inspetor destaca que o condutor é o principal causador de acidentes automobilísticos. “O condutor é infelizmente o maior causador de acidentes, seja por imperícia, negligência ou imprudência. A facilidade de acesso a determinados tipos de veículo é imensamente desproporcional à quantidade de pessoas habilitadas para conduzir automóveis ou motos”, explica o inspetor Jonas Mata.Comportamento dos condutores
Entre os comportamentos mais comuns que contribuem para o aumento no número de mortos nas rodovias federais estão: o não uso do capacete (responsável pelo aumento de 40% no risco de morte do condutor e em 70% os riscos de lesões graves na cabeça) e o consumo de bebidas alcoólicas aliado ao uso da direção.
“O condutor que dirige sob efeito de álcool tem seu reflexo reduzido para tomar decisões, tem seu senso crítico alterado, passa a ter autoconfiança exagerada para achar que tem condições de dirigir bem e que nada vai acontecer com ele”, enfatiza o inspetor da PRF, Jonas Mata.
Fonte: Portal O DIA
Por Otávio Neto
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