Quem nunca teve que segurar o xixi por mais tempo que o desejado, como em uma prova, no cinema, em uma reunião, uma viagem longa ou até na fila do banheiro na balada? No entanto, até onde faz mal para a saúde lutar contra a natureza — e a sua bexiga — e adiar ao máximo aquele momento mágico do alívio?
De acordo com Rachel Nussbaum, do portal The Greatist, para responder a essa questão, primeiro precisamos entender como a bexiga funciona. Segundo disse, entre as muitas estruturas que compõem o nosso corpo, nós contamos com órgãos e músculos. Enquanto os órgãos nascem com suas funções específicas, muitos músculos precisam ser “treinados” para funcionar corretamente.
A bexiga, por sua vez, é uma espécie de híbrido, já que é um órgão e é composto por três camadas de tecidos, sendo uma delas muscular. Assim, é por essa razão que, quando nós nascemos, não sabemos como usá-la, mas aprendemos a controlá-la com o tempo. Além disso, a bexiga é muito flexível e se mostra capaz de comportar uma grande quantidade de xixi — e quanto maior for a quantidade de urina em seu interior, mais ela vai se distender.
Segura!
Conforme explicou Rachel, não existem grandes riscos associados com segurar o xixi, contanto que isso não seja algo muito frequente. Por outro lado, quando a coisa se transforma em um hábito, o tecido elástico que compõe o órgão pode sofrer danos e ser substituído por um tecido fibroso — semelhante a uma cicatriz.
Com isso, podem surgir várias complicações — algumas graves —, como lesões nos rins, retenção urinária e maior propensão a sofrer infecções no trato urinário. Portanto, quando você sentir aquela vontade, não espere que a coisa aperte. Em vez de ficar segurando o xixi, vá ao banheiro!
Frequência
Como saber se você vai demais — ou de menos — ao banheiro? De acordo com o pessoal do The Bladder & Bowel Foundation, a frequência com a qual as pessoas urinam varia de um indivíduo para outro, mas, normalmente, o comum é que, em um período de 24 horas, adultos saudáveis façam entre 4 e 10 viagens ao banheiro.
Além disso, vale destacar que a frequência depende de outros fatores, como a quantidade de fluidos que cada um consome por dia, a idade, o grau de atividade física e se a pessoa toma algum medicamento — como diuréticos ou controladores da pressão. Entretanto, caso você note alguma variação na sua frequência urinária, procure um especialista!
FONTE: Mega Curioso
Por Rafael Melo
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião desta página, se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.