Em encontro não oficial, Gilmar Mendes e Temer conversam no Jaburu
Gilmar diz que o encontro serviu para tratar da "reforma política e de reformas institucionais"
O presidente Michel Temer (PMDB) recebeu o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no fim da tarde deste domingo, 12, no Palácio do Jaburu - residência oficial do presidente e sua família em Brasília. Segundo a assessoria de imprensa do magistrado, o encontro serviu para tratar da "reforma política e de reformas institucionais".
O encontro não constava na agenda oficial do presidente. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) também não confirmou a reunião à reportagem. Em resposta aos questionamentos do Broadcast Político, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto explicou apenas "não ter informações" sobre a agenda.
'Semana perdida'. Com o feriado da Proclamação da República nesta quarta-feira, 15, as atividades do Congresso Nacional estarão esvaziadas, já que os parlamentares aproveitam para tirar um feriado mais do que prolongado, deixando a semana perdida e afetando ainda mais as articulações do Palácio do Planalto.
Em encontro na tarde desse domingo, entre o presidente Michel Temer e os ministros da Secretaria-Geral, Moreira Franco, e da Casa Civil, Eliseu Padilha, a pauta oficial seria a reforma da Previdência -embora, nos últimos dias, a reforma ministerial tenha se tornado o principal tema das reuniões da base aliada.
A expectativa é de que o presidente antecipe a substituição de titulares de ministérios comandados pelo PSDB, que mais uma vez está prestes a desembarcar da gestão peemedebista. Na sexta, 10, o relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), disse que a medida não será aprovada no Congresso Nacional sem a mudança ministerial.
"Há um descontentamento muito grande com o atual formato do ministério. E o presidente Temer certamente saberá conduzir esse assunto para que, a partir dele, possamos, de fato, encaminhar as mudanças de mérito (na Previdência)", disse Oliveira Maia.
Fonte: Estadão
Por Otávio Neto
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