Facebook
  RSS
  Whatsapp

  10:29

Vigia de escola é demitido por suspeita de manter relacionamento com aluna

 Depois que foi descoberto, vigia passou a marcar encontros por cartas. Fonte: G1

O vigia de uma escola municipal no distrito de Buritirana, na zona rural de Palmas-TO, foi afastado do trabalho por suspeita de estupro de vulnerável. O caso foi denunciado à Polícia Civil em julho deste ano pelos pais de uma menina, que tinha 13 anos quado o caso começou. 

A mãe da adolescente, que atualmente tem 14 anos, contou à polícia que começou a perceber um comportamento diferente na filha, que também começou a chegar com presentes, inclusive um celular. Porém, só descobriu o relacionamento após vizinhos contarem o que estava acontecendo.

"Todo dia ela chegava da escola, tomava banho ia para a quadra jogar bola. Um certo dia, ela começou a tomar banho, arrumar o cabelo e escovar os dentes para ir à quadra. Eu comecei a perceber: esse trem tá muito estranho", disse a mãe da menina.

Conforme a lei brasileira, manter relação sexual ou praticar qualquer ato libidinoso com menores de 14 anos, ainda que exista consentimento, é considerado estupro de vulnerável.

"Ele falava para ela que se caso eu ou o pai dela descobrisse alguma coisa era para ela avisar imediatamente porque ele dava um jeito de encobrir as coisas", disse a mãe.

Após a mulher registrar o boletim de ocorrência, o vigia começou a mandar cartas para a adolescente por meio de amigas da menina. "Vamos marcar um dia. Sábado, lá naquela rua escura à noitinha. Vamos entrar no mato, lá mesmo no pé de puçá", diz trecho de uma das cartas.

Ele até instruiu o que ela deveria falar se o relacionamento fosse descoberto. Segundo a mãe, a menina conheceu o vigia no período noturno, no momento em que várias crianças praticam futebol na quadra esportiva da escola.

As cartas foram entregues para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. A delegada informou que abriu um inquérito para investigar o caso e os agentes vão na tarde desta quinta-feira (23) ao distrito para dar continuidade às investigações.

A Secretaria Municipal de Educação de Palmas (Semed) disse que o caso não aconteceu no ambiente escolar e que quando tomou conhecimento afastou o servidor imediatamente, até que as investigações policiais sejam concluídas.

Da Redação

Mais de Geral