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  02:36

Novo Ministro da Saúde, Marcelo Castro diz que população não vai nem sentir a CPMF

Ele é a favor da cobrança de mais um imposto e quer que seja permanente

 Fonte: UOL

O novo ministro da Saúde, o piauiense Marcelo Castro (PMDB), defendeu a recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) nesta sexta-feira (2) logo após ser anunciado como o novo ocupante do cargo. Castro quer que a CPMF seja "permanente". Ele disse que o tributo é o "melhor imposto que existe", que a população "não vai nem sentir" o impacto do novo tributo e que a sociedade estaria disposta a fazer esse "sacrifício" para ter mais qualidade na saúde.

 

O nome de Marcelo Castro como novo ministro da Saúde foi confirmado pela presidente Dilma Rousseff (PT) na manhã desta sexta-feira. Ele faz parte da cota de loteamentos de cargos do PT com o PMDB que ampliou a sua participação no governo da petista. O PMDB passou a ocupar sete ministérios no governo Dilme. Castro entrou no lugar do petista Arthur Chioro.

 

Ao falar sobre a necessidade de obter mais recursos para a Saúde, Castro defendeu a recriação do novo tributo. "A CPMF é o melhor imposto que existe. Porque ele tem uma baixa alíquota, ele é 'insonegável'. Ele não gasta nada para ser arrecadado. É [custo] zero para ser arrecadado e arrecada um volume grande sem onerar ninguém", disse Castro.

 

O novo ministro, que é aliado do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que a população não vai sentir os efeitos da CPMF. "Se você chegar para um trabalhador que ganha R$  1 mil e dizer que ele vai contribuir com R$ 2 para poder ter direito a ter uma saúde melhor Acho que todo brasileiro estaria disposto a contribuir. Não sente", afirmou.

 

Castro diz entender que o novo imposto seria "impopular", mas afirmou que o melhor é que o imposto perdesse o caráter "provisório" e fosse permanente. "A minha tese, o meu ponto de vista, não é do governo, é que ele seja permanente", disse Castro. Segundo ele, o governo federal ficaria com 50% do valor arrecadado e o restante seria dividido igualmente entre Estados e municípios.

Da Redação. campomaioremfoco@hotmail.com

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