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  12:23

Mulher morre após ser torturada durante dois dias pelo namorado

 Homem ainda fez imagens de Leonice após agressões. Fonte: G1

Um homem foi preso suspeito agredir a companheira por pelo menos dois dias até a morte, no sítio onde eles moravam em Miracatu, no interior de São Paulo. O casal estava junto há três anos, mas segundo vizinhos, as brigas entre eles eram constantes por causa de bebida e ciúme. A vítima foi identificada como Leonice Pinto de Oliveira, de 34 anos.

O crime aconteceu na noite de terça-feira (6), no bairro Sam Remo, distante cerca de 13 km da rodovia Régis Bittencourt. Segundo informações da polícia, assim que chegaram ao local, os agentes encontraram o imóvel bagunçado e a mulher desfigurada e morta no chão da casa com vários hematomas provocados por agressões, além cortes pelo corpo, possivelmente feitos com uma faca. A polícia aguarda o laudo pericial para ter certeza da causa da morte.

Durante o registro do boletim de ocorrência, os policiais receberam a informação que Eliomar Jesus do Nascimento, de 30 anos, companheiro da vítima, teria fugido para São Paulo. O suspeito é caseiro do sítio onde morava, foi encontrado por policiais militares na capital paulista e levado para o 26 DP. Ele também é suspeito de ter registrado, em fotos, algumas das agressões sofridas pela vítima enquanto era mantida presa na chácara.

Ainda no local do crime, vizinhos do casal ouvidos pela polícia disseram que as brigas entre Leonice e Eliomar eram constantes, especialmente por conta do consumo excessivo de álcool. Ao ser interrogado, o suspeito confirmou as brigas com a então companheira e que as agressões físicas entre eles eram mútuas. De acordo com a polícia, as agressões teriam começado no domingo (4) e o agressor alegou ainda que, quando saiu de casa, a namorada estava viva.

Eliomar Jesus do Nascimento foi indiciado por homicídio , além de motivo fútil, tortura e meios que dificultaram a defesa da vítima. A polícia ainda vai aguardar o laudo da perícia, mas acredita que a vítima tenha morrido por hemorragia interna após violência doméstica.

Da Redação

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