Para reforçar o combate às ações e atos criminosos, o Piauí enviou agentes penitenciários para o vizinho estado do Ceará e até hoje, mais 20 policiais militares, com viaturas e armas, seguem para Fortaleza para somar às forças de todo o Brasil no combate aos atos violentos que ocorrem na capital e interior do Ceará.
O coordenador de operações da Polícia Militar do Piauí, coronel Márcio Oliveira, descreveu as características da tropa selecionada para o estado vizinho. “Foi uma determinação do nosso comandante geral, por conta de um pedido do governador do Estado do Ceará, como todos lembram no ano de 2018 foi feito uma reunião aqui no Piauí com todos os governadores, onde foi firmado um acordo entre os 9 estados para a cooperação integrada em situações de perturbação da segurança pública e na gestão penitenciária, então tendo esse pedido o governador determinou, o comandante selecionou uma tropa de policiais especializados, sendo quatro do BOPE e 16 da Rone, nossos policiais estão sob comando do capitão Marconi da Rone e do tenente Marcos do BOPE”, disse.
“Os policiais estão indo em cinco viaturas de tração 4X4, todos armados com fuzis calibre 762, carabinas calibre 556, pistolas .40, são policiais especializados com atribuições de operações especiais no caso do BOPE, operações de choque, operações com cães e patrulhamento em áreas de alto risco”, completou o coronel.
O secretário de Segurança Pública, coronel Rubens da Silva Pereira, explica que o Piauí integra o Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública Regional do Nordeste, que tem sede em Fortaleza, além de ter serviço próprio de inteligência. Segundo o gestor, o Piauí é solidário ao governo cearense e fará o possível para dar suporte e ajudar a trazer a normalidade ao estado vizinho. “Fazemos levantamento e não há risco do desencadeamento dessas ações para outros estados”, explica o militar.
Além do envio do contingente ao Ceará, o secretário informa que as forças de segurança do Piauí seguem com suas operações normais na capital e no interior, empenhadas no combate à violência no Estado.
Por Fábio Wellington
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