O pleno do Tribunal de Justiça julgará no dia 04 de fevereiro o processo de expulsão do capitão da Polícia Militar, Allisson Wattson da Silva Nascimento, acusado e réu confesso do assassinato da estudante de Direito Camilla Abreu. O relator do processo, desembargador José Francisco do Nascimento pautou na sessão judiciária a representação pela perda do posto e da patente. Caso aconteça, o julgamento da expulsão ocorrerá um ano e quatro meses após o crime. Até o momento, mesmo preso, o capitão ainda recebe o salário de oficial da PM de cerca de R$ 10 mil.
O oficial era namorado da vítima na época do crime, que aconteceu no dia 26 de outubro de 2017. Ele foi pronunciado ainda em fevereiro de 2018 e aguarda o julgamento no Tribunal do Júri.
O Conselho de Justificação da Polícia Militar, a Procuradoria Geral do Estado e o próprio governador Wellingon Dias já deram parecer favorável à expulsão que agora depende do Tribunal de Justiça.
Um ano depois do crime, familiares e amigos da estudante fizeram um protesto no Tribunal de Justiça pedindo agilidade no processo.
O pai de Camilla, Jean Abreu lamentava o fato do acusado ainda receber o salário que é pago com dinheiro público. "Ele não merece está nos quadros da PM", afirmou.
A defesa do capitão é realizada pelo advogado Pitágoras Veloso.
Por Fábio Wellington
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