Seis mil estudantes de todo o Piauí, alunos da Universidade Aberta do Piauí – UAPI, ligada a Universidade Estadual do Piauí (UESP), estão sem aulas no curso de Administração, por falta de tutores para acompanhar as atividades na plataforma. Os tutores estão sem receber seus vencimentos.
Os cursos fazem parte da primeira e segunda etapa de expansão do Núcleo de Educação a Distância – NEAD, coordenado pela UESPI, e acontecem em 120 municípios do Piauí, incluindo Jatobá do Piauí, Juazeiro do Piauí, Coivaras, Cocal de Telha, Nossa Senhora de Nazaré, Sigefredo Pacheco, Assunção do Piauí, Boa Hora, Buriti dos Montes, Cabeceiras Capitão de Campos, São João da Serra São Miguel do Tapuio e Novo Santo Antonio na Região dos Carnaubais.
Na aula inaugural da segunda etapa, em 10 de novembro do ano passado, teve a presença da esposa do governador Wellington Dias, a ex-secretária de educação Rejane Dias. Ela disse que a experiência é ímpar e que iria levar a ideia à comissão de educação da Câmara dos deputados, em forma de audiência pública, para apresentar e fomentar o crescimento da modalidade de ensino por mediação tecnologia.
As aulas iniciaram em novembro e os alunos viram, até agora, duas disciplinas: Introdução a Educação a Distância, e Teoria Gerald a Administração. O último encontro foi no dia 19 de janeiro.
O OUTRO LADO
O Em Foco procurou, por telefone, a Coordenação do curso de Administração da NEAD em Teresina. Foi dito que uma nota será disponibilizada para os alunos na plataforma do estudante e que a assessoria da UESPI poderia falar com a imprensa.
A reportagem fez contato com a assessoria da UESPI, que divulgou a seguinte nota. “O comitê gestor da Universidade Aberta do Piauí informa que as aulas previstas para sábado, dia 02/02/2019, conforme calendário acadêmico, foram adiadas. Assim que o calendário acadêmico for reformulado, avisaremos sobre o retorno das atividades.”
Ainda por telefone, a assessoria disse que a UESPI cuida apenas da parte pedagógica dos cursos e que a situação financeira é diretamente com o governo do estado, através do órgão responsável, e que a Coordenadoria de Comunicação (Ccom) é quem poderia responder.
O Em Foco também conseguiu falar com a Ccom e pediu um posicionamento do governo sobre a regularização nos pagamentos para que as aulas retomem, mas até a postagem não havia sido dado retorno.
Da Redação
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