Facebook
  RSS
  Whatsapp

  09:21

Governador diz que secretários terão contrato de gestão e metas de cortes

 Fonte: Cidade Verde / Foto: Roberta Aline

O governador Wellington Dias fez a leitura da tradicional mensagem de início do Ano Legislativo na Assembleia Legislativa do Estado, nesta segunda-feira(04). Depois de uma hora de solenidade, ele participa de uma entrevista coletiva ainda Assembleia e afirma que quer reduzir as despesas em R$ 1 bilhão e para isso os gestores devem ter metas de corte.

"O resultado de cada um cumprindo suas metas vai permitir que o Piauí alcance sei seu objetivo. A despesa deve ser R$ 9 bilhões em 2019. Queremos diminuir para R$ 8 bilhões. Essa é  a receita que em um ano de grande dificuldade vai acontecer. O objetivo da reforma é não perder capacidade de investimentos. O estado não pode abrir mão de convênios porque não tem dinheiro para contrapartida. Trabalhamos para que nos contratos para proceder a meta que reduz gastos. A parte relacionada a cargos em comissão não, é porque não quero é porque já é pequena. É uma despesa de 2,5%. Qualquer corte que fizermos será menor", disse.

Mensagem do governador 

Durante discurso, ele pediu ajuda da Casa para aprovar fundo para a previdência.

"O estado terá que se manter organizado. Não podemos descuidar da economia de gastos. O déficit previdenciário é o maior gargalo do Piauí. Não podemos descuidar desse aspecto. O financiamento precisa de fundo próprio para que o estado tenha mais recursos para custeio. Na próxima segunda(11), o economista Raul Veloso vem ao Piauí  para encontramos um caminho que poderá ser parâmetro para o Brasil. Essa ideia será debatida no fórum dos governadores. Digo ao PT que não podemos fugir desse debate. Precisamos ter uma proposta e capacidade de diálogo. Caminha para que cada vez mais, os estados entrem em colapso sem condições de pagar ativos e inativos. O Piauí quer apresentar um caminho". 

Wellington Dias revelou que o déficit chegou a R$ 1 bilhão e que o dinheiro seria para investimentos e conter esse déficit. 

"Quero dizer aos colegas de partido que não podemos ter receio de apresentar uma proposta. Qualquer proposta que se apresentar - defendo isto de tempo de serviço com tempo de contribuição - uma proposta que será importante para estados como o Piauí. O segundo maior problema do Governo Federal é  a dívida na Casa de R$ 200 bilhões. Disso depende o compromisso com a disciplina fiscal", afirmou. 

Ele destacou o compromisso fiscal para reequilibrar a economia. Ele afirma que as medidas muito vezes incomodam.

"O crescimento da economia é nossa principal meta. Só com isso é possível se fazer os investimentos nas áreas necessárias. Os investimentos privados são  importantes e pedem do governo mais investimentos em infraestrutura", destacou.

O gestor do executivo destacou ainda o crescimento do IDH. "Muito precisa ser feito. É infindável as ações de governo para garantir a equidade social. Dado do IDH, de educação e saúde mostram o quanto avançamos. Podemos chamar isso de expansão de cidadania. O importante são as melhorias para o povo. Não é fácil. É trabalho para uma geração inteira.   Me lembro quando Hugo Napoleão me disse que precisaria para muita paciência, disposição para dialogar e vencer desafios que sempre abrem caminhos para outros", disse.

Ele destacou a necessidade e união para sair das crises econômica e política no país.

"O pais atravessou uma crise política e institucional e os reflexos são sentidos na economia. O estado melhor se faz a partir da escolha do governo de cuidar das pessoas. A ação será voltada para o equilíbrio fiscal. Isso não é o mais simpático. Contrato de serviços, gastos com passagens, diárias, cada licitação foram feitos com a orientação de economizar. Se buscou o caminho para e economizar. Tivemos a mais grave recessão do país. É  como se voltássemos em 2012 no ponto de vista da economia. Nos voltamos para buscar meios de financiar a máquina pública e manter os investimentos", afirmou.

"Na educação se expandiu a área de ensino. Mostramos com orgulho o fato do Piauí está entre os Estados com mais escolas de nota 5 no IDEB. As aprovações no ensino superior também são destaque. A oferta de vagas para jovens e adultos cresceu. É uma geração prejudicada no passado", afirmou.

O governador destacou a necessidade de políticas para redução da violência. Ele destacou ações no combate ao feminicídio.

"Temos uma política de combate à violência contra a mulher. São políticas premiadas no mundo. Os efeitos da política de segurança repercutem no sistema prisional. Em 2018 o Piauí praticamente não teve rebelião. Nenhum outro estado atingiu esse patamar", declarou.

Fábio Wellington

Mais de Política