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Em decisão divulgada no dia 29 de Abril, o Juiz de direito da 1ª vara da comarca de Campo Maior-PI, Múcio Miguel Meira, pronuciou o acusado Francisco de Assis Vasconcelos Campos, afim que seja submetido a júri popular pelos crimes de homicídio qualificado consumado contra a vítima professora Adriana Tavares, tentativa de homicídio qualificado contra a vítima Maria das Dores.
O crime foi registrado no dia 22 de outubro de 2014, por volta das 11h30, numa estrada vicinal que dá acesso a localidade Campinas, zona rural de Campo Maior. O acusado, usando uma pedra, desferiu vários golpes, matando a vítima Adriana Tavares. E em seguida tentando contra a vida de sua propria esposa. Os dois estavam em processo de separação.
De acordo com o Juiz, a periculosidade de Francisco de Assis é evidente. Há indícios de que, apenas em virtude de descontentamento com o fim do relacionameto conjugal, ele teria matado uma pessoa que nada tinha a ver com os fatos e tentado tirar a vida da ex-esposa.
Dois dias depois do crime, De Assis se apresentou na delegacia de Campo Maior, mas após prestar depoimento foi liberado porque já havia passado o flagante, e porque ele tambem tinha a proteção do período eleitoral, que proíbe a prisão ou detenção desde 5 dias antes e até 48h depois da eleição.
Na época, a delegada Thays Lages foi a responsável pelo caso e pediu a prisão do suspeito um dia após o crime, mas só foi dado entrada dois dias depois. O pedido foi acatado pelo Juiz Edson Alves.
Francisco de Assis, passou 4 anos foragido, e foi preso por policiais civis no dia 31 de Agosto de 2018 na cidade de Sorriso-MT. De acordo com a polícia, eles receberam uma denúncia anônima que revelou a localização do acusado. A denúncia veio logo após uma matéria produzida pela Tv Antena 10 ser exibida em rede nacional pela RECORD TV contando o caso.
Na madrugada da quinta-feira, 14/03, seis meses depois da prisão, o acusado foi recambiado para a cidade de Campo Maior, onde continua preso na penitenciária José de Arimateia Barbosa Leite.
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