Depois que os professores do Instituto Federal de Educação do Piauí (IFPI) decidiram acabar com a greve que durou 132 dias, a retomada do andamento das aulas vai precisar de um tempo extra até que volte à normalidade. A pró-reitoria de ensino da instituição informou que o calendário escolar da instituição pode terminar apenas em 2016 com aulas aos sábados.
Estudantes com a Railana Scarlet Santos veem o resolução como algo negativo. Para ela, os professores terão que correr com o conteúdo do semestre para terminar a tempo. "Eles vão querer apressar o conteúdo, apressar tudo, para que eles consigam terminar dentro do prazo determinado. Vão querer dar aula em horários e dias que não são deles, para suprir a necessidade das aulas", disse.
Já a estudante Maria Carolina Rodrigues, entende que as greves são sempre ruins, mas que também é preciso que elas aconteçam.
"É ruim porque nós ficamos, de certa forma, prejudicados com as greves, mas se para os professores a paralisação beneficia de alguma forma para que os objetivos sejam alcançados através da greve, a gente tem que aderir e torcer para que tudo dê certo", contou.
Cerca de 23 mil estudantes foram prejudicados com o movimento grevista dos docentes. Mesmo sem acordo, na noite do dia 7 outubro, os professores decidiram pelo fim da greve, que já durava 132 dias. As aulas retornam no dia 20 de outubro.
Aos poucos, professores do IFPI e da Universidade Federal do Piauí (UFPI) retornam às aulas. A pró-reitora de ensino do IFPI, Laura Andrade, contou que as aulas retornaram em ritmo acelerado com aulas em fins de semana. Segundo ela, o calendário do IFPI vai terminar só em 2016.
"Haverá uma reunião com os diretores de ensino para serem repassadas algumas orientações como o cumprimento dos 200 dias letivos, independente do dia em que vão trabalhar com a logística de aplicação das aulas em dias de sábados", disse.
Da Redação. campomaioremfoco@hotmail.com
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