TRANSBORDANDO DE AMOR
Deus não vai descer do Céu e resolver nossos problemas aqui na Terra. Para isso Ele conta conosco, seus filhos. E uma forma de ser um pouco de Deus para os irmãos mais necessitados é através de solidariedade. Ser solidário é ser um “anjo” para aqueles que às vezes não contam com muito, mas que esperam um pouco da vida. Ser solidário não é difícil, mas requer muita boa vontade e um espírito aberto ao outro, requer deixar de olhar para si mesmo para ver a dor ou a necessidade do outro. Solidariedade é um ato de amor. E sempre tem alguém precisando de nossa solidariedade, de nosso carinho, de nosso amor. Ser solidário é também um gesto concreto de agradecimento a Deus por nos proporcionar tantas oportunidades na vida, enquanto outros não puderam conseguir ter aquilo que nós conseguimos.
Todo dia é dia de ser solidário, mas algumas datas são especialmente propícias à demonstração de carinho e de afeto. O dia das crianças é uma destas datas. Porque a criança é naturalmente, e deve continuar sendo, ingênua. Por isso a maioria delas ainda acredita que pode ser agraciada com presentes, com abraços e carinhos neste dia que é dedicado a elas.
Os integrantes da ONG “Transbordando Amor”, dirigida pela Técnica de enfermagem Juliana Camelo, tenta fazer com um gesto concreto, alguma coisa que mude a realidade destas crianças e faça nascer um brilho novo em seu olhar. Elas trabalham durante alguns meses que precedem o dia das crianças, fazem arrecadação de brinquedos, refrigerantes e outros ingredientes necessários para a realização do evento. E mobilizam muita gente neste processo de forma que no final conseguiam fazer uma bonita festa.
Como me disse a a própria Juliana Camelo: “Contamos com a colaboração e apoio da sociedade campomaiorense, dos comerciantes, e de órgãos como a prefeitura, e secretarias municipais, além de pessoas físicas também. É uma iniciativa minha, mas sempre conto com o apoio da sociedade campomaiorense, a quem quero agradecer de coração. Ver o sorriso e a alegria daquelas crianças recompensa qualquer sacrifício.”
Claro que não podem levar isso a todas as crianças carentes de nossa cidade, mas pelo menos para aquelas que conseguem, faz uma grande diferença. Este ano, pela terceira vez consecutiva conseguiu fazer uma festa linda. Todos os anos eles escolhem um bairro. Este ano o bairro escolhido foi o Matadouro. A festa aconteceu domingo, dia 18 de outubro, ontem, para aproximadamente 300 crianças e teve brincadeiras, palhacinhos, bolos, sanduíches, refrigerantes e brincadeiras, além dos presentes que levam a materialização do sonho de todas as crianças, sejam elam carentes ou não.
Que fique para nós o exemplo. Se não podemos fazer tudo, façamos o nosso possível, que junto com o de outros será a grande diferença. Eu acredito que se cada um de nós fizermos a nossa parte não haverá tanta solidão e tanto sofrimento. Para a criança, especialmente, devemos levar muito amor, quanto mais amor melhor. Afinal, criança é criança e todos nós já fomos um dia, só que esquecemos como é ser...
Só pra lembrar, veja o que escrevi:
Era uma vez um reino encantado, onde tudo era perfeito.
Neste reino havia tudo que é necessário para as pessoas viverem em paz e felizes. Havia plantas verdes, de todos os tons de verde... flores coloridas de todas as cores: amarelas, vermelhas, rosa, lilás, etc..
Lá neste reino o sol brilhava o dia todo e à noite a lua vinha para iluminar e fazer a terra ficar mais bonita. O céu era bem azul e o mar muito verde. Neste reino havia animais de todos os tamanhos e formatos. Grandes, pequenos, bonitos e feios. Era tudo muito perfeito.
Porém um dia o Rei percebeu que faltava alguma coisa. Mas não sabia ao certo o que era. Pensou, pensou, pensou e chegou à conclusão de que faltava algo fundamental.
Faltava alegria! Tudo era perfeito, mas não havia alegria.
Então o rei pensou e decidiu criar um ser novo. Era um ser diferente de todos os que haviam ali. E ele criou a criança. Pôs nos olhos da criança um brilho de esperança e luz. Pôs no seu rosto uma expressão de serenidade. Nos lábios da criança ele colocou um sorriso fácil. Pôs nos seus braços o melhor abraço, e na sua cabeça os mais puros pensamentos. E para completar deu à criança a capacidade de levar alegria aonde ela for. E a capacidade de fazer todas as coisas serem mais belas.
O rei ficou muito contente com a sua obra prima. Tão feliz que baixou um decreto para todos os adultos que habitavam aquele reino, ele disse, na sua sabedoria:
_ Deixai vir a mim as criancinhas, pois delas é o reino dos céus.
E disse mais
_ O céu é das crianças, e só vai entrar no céu quem for como uma criança!
Por este motivo devemos aprender com as crianças a sermos alegres, puros e sinceros; e que, se assim for, seremos os donos do céu!
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