OITO ANOS SEM ELE
As pessoas que amamos não morrem, vivem para sempre em nosso coração
A CUNHA NETO
Lá fora a noite é fria
Dentro de mim um braseiro,
Dentro de mim agonia
Era fevereiro
Quando ele se foi
Com seus quase 86 janeiros
Partiu sem mim
Sem ninguém!
E foi poetar no céu
Contar seus causos no além
Foi falar de perto com Deus
Recitar seu cordel também
Levar alegria aos anjos
Aos Serafins, felicidade...
Fazer sorrir os Querubins
Deixando em mim a saudade
Que machuca e faz doer
E aos poucos se transforma
Na “saudade da saudade”
Homenagem a meu pai, poeta cordelista nascido a 02/06/1924 e falecido a 07/02/2010
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