Falta de desejo sexual tem tratamento
Cerca de 27% das mulheres sofrem com esse problema, que pode afetar também os homens
A sobrecarga de afazeres no dia a dia, somada às cobranças no trabalho e demanda de atenção dos filhos são alguns dos fatores que podem acabar fazendo com que o sexo fique em segundo plano. As mulheres conseguem realizar diversas tarefas durante um dia: participar de reuniões, levar os filhos a escola, fazer compras, ir à academia e, por se sentirem cansadas depois de todas essas atividades, o sexo é deixado de lado.
Sem vontade de fazer sexo
Crises no relacionamento de longa data ou até mesmo problemas com o próprio corpo podem fazer com que isso aconteça, podendo se caracterizar por dois quadros distintos: o desejo sexual hipoativo e a aversão sexual. “O primeiro trata da diminuição ou ausência de fantasias sexuais e do desejo de ter atividade sexual. Já o segundo é a esquiva ativa do contato sexual genital com o parceiro, quando a tentativa deste contato causa ansiedade, sofrimento, medo e até mesmo nojo, considerada uma situação de perigo”, afirma a ginecologista Fabíola Sperafico.
A razão, segundo a médica, pode estar em traumas na infância ou na iniciação sexual, educação religiosa muito rígida ou até mesmo repulsa pelas secreções genitais.
Mas o problema tem solução. Para que seja feito o melhor tratamento, é necessário que haja um diagnóstico preciso. Cuidar da saúde, conversar abertamente com o parceiro e procurar auxílio profissional, para tratamento medicamentoso ou piscológico como uma terapia, por exemplo, podem ajudar.
Bolsa de Mulher
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