PADRÃO BOLSONARO: Com receio de cassação, João Félix já prepara narrativa para se vitimizar
Com a previsão de derrota nas urnas em 2022, Bolsonaro já criou como narrativa que, se caso venha a perder, será motivado por fraude nas urnas. As mesmas urnas que ele foi votado durante seus 30 anos de vida pública.
O prefeito de Campo Maior decidiu seguir a mesma estratégia de Bolsonaro e tem usado os meios de comunicação para divulgar que está conseguindo uma infinidade de obras, mas por que vem fazendo isso? A resposta é simples! Como ele sabe que pode cair a qualquer momento visto que seu processo não cabe mais recursos, optou criar uma narrativa anunciando obras que não existem para que, caso seja afastado do cargo, vá para a próxima eleição se fazendo de vítima e culpando seus algoz por não deixarem ele fazer as obras que havia anunciado.
- Cabe esclarecer, que o processo que pode cassa-lo é de total responsabilidade do próprio João Félix e de sua assessoria que, por desatenção ou incompetência, não se manifestaram na ação e o gestor acabou sendo condenado à revelia. E não se tem uma previsão da execução da condenação pela justiça, mas pelas movimentações do réu, acredita-se que algo está prestes a acontecer.
QUAL O RISCO DESSA ESTRATÉGIA?
O problema é que, caso ele encontre uma bunda gorda pra continuar sentada no seu processo de cassação e consiga se manter até o final do mandato, será cobrado por essas obras “eleitoreiras” que ele tá propagando, mesmo sem existirem na realidade.
Se ele está optando por correr o risco de ser cobrado por obras que ele não tem a mínima condição de fazer é porque o próprio tem conhecimento de que vive por um fio.
JÁ VIMOS ESSE FILME ANTES...
João Félix se elegeu prefeito em 2020 com a promessa de construir 2 mil casas na cidade e acabar com bingos e leilões que são feitos para ajudar pessoas necessitadas. Já se passaram nove meses e até agora não construiu nem uma palhoça e sequer doa joias para os bingos e leilões que, ao que parece, fizeram foi aumentar.
INSTABILIDADE ADMINISTRATIVA
Em 2008, João Félix foi para quarto mandato consecutivo, dois em Jatobá e dois em Campo Maior, mesmo sabendo que estava irregular e poderia ser cassado. Assim como o fez agora. Mas ainda conseguiu segurar o processo por um bom tempo e depois que caiu ainda conseguiu retornar. O troca-troca de prefeito foi péssimo para o desenvolvimento de Campo Maior. A cidade parou no tempo por conta de brigas políticas e mudanças na condução administrativa. E agora, que estava mostrando reações de retomada no desenvolvimento volta a ter ameaças de mudanças de gestão por conta de um candidato que, mesmo sabendo de sua inelegibilidade, insistiu em se candidatar. Só quem sofre com tudo isso é a população, infelizmente.
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