Por 'viver em porta de bar', vice-prefeito é impedido de ser padrinho de batismo
A Igreja Católica não se manifesta sobre a denúncia do político
O vice-prefeito da cidade de Boqueirão do Piauí Raimundo Filho foi impedido pela Igreja Católica do município de ser padrinho de batismo de uma criança. Os membros da religião alegam que o político ‘vive em porta de bar e em farras’. Raimundo Filho, porém, acredita que a decisão tenha cunho político.
“Recebi uma informação dos responsáveis pela igreja católica de Boqueirão do Piauí que não poderia ser Padrinho de uma filha de um amigo, no qual me informaram “que não teria essa competência, pois vivo em porta de bar e em farras”. A criança e a mãe dela saíram de dentro da igreja em estado choque em pleno choro”, relatou Raimundo na rede social Facebook.
O vice-prefeito se diz triste com a justificativa da igreja ao afirmar que está com a ‘imagem e o respeito jogado fora’. Ele diz que nunca se sentiu tão constrangido como agora. Raimundo Filho lamenta que a decisão tenha partido de um lugar sagrado que ele identifica como “casa do pai celestial”. Ele acredita que a medida trata-se de perseguição política.
“Que Deus pai tenha compaixão desses corações amargurado e cheio da inveja, acho que não seria o local adequado para se propagarem a política. Somos todos cidadão e merecemos respeito. Agora mais que nunca vou apurar cada palavra dita. Peço o respeito de quem me deferiu esses adjetivo de má índole.”, expressou.
A Igreja
O Em Foco buscou esclarecimentos do clero da Igreja Católica. Procurada, a Diocese de Campo Maior, através da Pastoral da Comunicação, se resume a dizer que ainda não possui posicionamento sobre as denúncias do vice-prefeito Raimundo Filho.
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