Uma mulher identificada por Francisca das Chagas residente na comunidade Bananeira, na zona rural de Jatobá do Piauí, foi mais uma vítima de falsos sequestradores na manha desta quinta-feira (24/09). 

A mulher recebeu um telefonema que afirmava que um de seus filhos estava sequestrado e exigia uma recompensa em dinheiro. Já passando por problemas de saúde, a mulher teve de ser levada às pressa ao Hospital Regional de Campo Maior (HRCM). 

O Em Foco conversou com uma filha da vítima, que narrou os momentos de tensão: “De um número oculto, falaram que tinham pegado meu irmão, colocado dentro de um carro e que se minha mãe não pagasse uma quantia em dinheiro iriam matar ele”, descreveu a filha Pretinha Silva, acrescentando que o irmão Kilson James mora em Campinas (SP) e no momento do telefonema estava trabalhando. 

Uma pessoa do outro lado da linha se passou por Kilson, filho de Francisca das Chagas. “Colocaram uma pessoa que gritava “pelo amor de Deus pra minha mãe salvar ele”. A voz era muito parecida com a do meu irmão”, disse Pretinha. 

Francisca se recuperava de problemas nervosos. Com o susto sofrido no falso sequestro, Dona Francisca teve uma recaída e precisou ser encaminhada ao Hospital de Campo Maior. “No começo da semana ela teve uma crise, estava se recuperando. Dai aconteceu isso e ela passou mal de novo”, afimou a filha. 

Segundo caso em Jatobá

Com uso do mesmo modo operantes, os criminosos fizeram o senhor João Bena, morador do Povaodo Riacho, acreditar que sua filha, que mora em Campo Maior, estivesse sequestrada e precisando de uma recompensa em dinheiro para ser liberada. 

A situação só foi contornada depois que a esposa do homem conseguiu fazer contato com a filha, que desmentiu a história do sequestro e tranquilizou os pais, evitando assim que o dinheiro fosse depositado para os bandidos.   

Empresário sofre golpe do falso sequestro em Campo Maior e deposita R$ 5 mil

O empresário campomaiorense João Bandeira recebeu uma ligação na manhã desta quinta-feira (24) de um número oculto e do outro lado da linha uma mulher chorava se passando por sua filha.

O valor pedido pelos criminosos era de R$ 10 mil. O empresário negociou e fez o banco aceitar a metade do valor, que acabou sendo depositado em quatro contas bancárias diferentes. 
 

A polícia alerta

“A dica que damos é para que a população ao ser abordada com ligações deste tipo entre logo em contato com as pessoas mais próximas e faça perguntas para saber se trata-se realmente de algum parente seu ou é só um golpe”, orienta o chefe de Cartório do 1ª Distrito Policial de Campo Maior Baker Martins.