O desembargador Raimundo Nonato da Costa Alencar, do Tribunal de Justiça do Piauí, negou nesta terça-feira (03) a petição da gestão municipal de Juazeiro do Piauí de declarar ilegalidade na greve geral dos professores da rede municipal de ensino.
Com isso a paralização que completa 30 dias no próximo dia 6, segue sem previsão de acabar. A situação entre gestão municipal e professores fica ainda mais tensionada e a população pede uma solução para o problema.
Na segunda-feira (02) um grupo de professores fixou uma placa na entrada da cidade na qual consta estampada a imagem do prefeito Wilson Gomes e dos vereadores Edimilson, Adaías, Bodó, Maurício e Pretinha, que votaram a favor do projeto de lei que estabeleceu o aumento do piso salarial do magistério em 20% configurando assim uma derrota para os educadores que reinvindicam o aumento de 33,24% garantidos em lei federal.
A placa trás a inscrição: "Inimigos da educação, traidores do povo, nós não esqueceremos. Votando nos 20% nos tiraram o direito a 33,24% garantido por lei e envergonham a classe política que deveria lutar pelos direitos do povo".
A sessão que aprovou o aumento de 20% ocorreu no último dia 26 de abril e no dia 29 a gestão municipal de Juazeiro efetuou o pagamento salarial dos professores com o aumento aprovado e o adicional retroativo de janeiro, fevereiro e março. Diante disso os professores informaram que nunca alegaram atraso de salários ou de férias. A reinvincação é pelos 33,24%, e é justa, afirmaram.
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