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  08:28

Família de mulher que teve rosto desfigurado pelo marido em Castelo pede ajuda

A família de Irene não possui condições financeiras para comprar produtos de higiene e fraldas descartáveis e pedem doações.

 

Após uma semana na UTI do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), Irene Ferreira da Silva Neta, 24 anos, que foi agredida violentamente na cidade de Castelo do Piauí, ainda não tem previsão de alta e pode apresentar várias sequelas. Segundo o diretor do HUT, Dr. Gilberto Albuquerque, o quadro de saúde da jovem ainda é grave, mas estável. Além dos traumas, a paciente possui outras doenças que podem vir a agravar. 

 

Na manhã desta quinta-feira (17), uma amiga e um tio da vítima estiveram no hospital. Eles comentam que a família de Irene não possui condições financeiras para comprar produtos de higiene e fraldas descartáveis e pedem  doações. 

 

“Nós pedimos essa ajuda porque ela precisa muito desse material, principalmente quando sair daqui. A família é humilde. Eles não recebem ajuda dos programas do Governo. A Irene, inclusive, tem dois filhos, um de 9 e outro de 8, o menor é portador de deficiência. A mãe dela não pode vir cuidar dela aqui em Teresina porque não tem com quem deixar as crianças. Quem puder ajudar pode entregar o material do setor de serviço social do HUT e dizer o nome dela”, disse a amiga Tetê Mineiro.

 

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Com relação à agressão, o tio da vítima, Francisco Silva, diz que o crime foi muito bárbaro e que os suspeitos estão soltos. “O que fizeram com ela foi muito triste. Bateram muito na cabeça dela. Colocaram foi pra matar mesmo. Ela não tem amparo familiar, vivia nas ruas, as crianças vivem com a mãe. A Irene tem problemas mentais, não era usuária de drogas, mas ela era dependente de bebida alcoolica”, disse.O tio também comentou que a mãe de Irene, que também mora em Castelo, por várias vezes tentou levar a filha para casa. A família acredita ainda que duas pessoas tenham participado das agressões, uma mulher e um homem conhecido como Galça.

 

Ao Cidadeverde.com, Francisco Silva disse ainda que, para se sustentar, Irene trabalhava como garota de programa. A família acredita que Galça a explorava sexualmente. 

 

Fonte: Cidade Verde 

Por Otávio Neto