Renato Feder rejeita convite para ser ministro da Educação e diz: 'desejo sorte ao presidente'
Feder ocuparia a vaga de Abraham Weintraub, que deixou o ministério em junho.
Feder afirma que não assumirá o cargo por decisão própria e deu detalhes do contato feito por Bolsonaro. Disse ainda que manterá o trabalho desenvolvido no Paraná.
"Recebi na noite da última quinta-feira uma ligação do presidente Jair Bolsonaro me convidando para ser ministro da Educação. Fiquei muito honrado com o convite, que coroa o bom trabalho feito por 90 mil profissionais da Educação do Paraná. Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro, por quem tenho grande apreço, mas declino do convite recebido. Sigo com o projeto no Paraná, desejo sorte ao presidente e uma boa gestão no Ministério da Educação."
Mais cedo, neste domingo, ele fez outra postagem alegando ser falsa a informação de que teria havido divulgação de livros com ideologia de gênero no Paraná. O tema foi um dos que contribuíram para a pressão de apoiadores para que o presidente desistisse de Feder. "Não existe nenhum material com esse conteúdo aprovado ou distribuído pela Secretaria", escreveu o secretário em post no Facebook.
Feder ocuparia a vaga de Abraham Weintraub, que deixou o ministério em junho. Bolsonaro chegou a nomear o professor Carlos Alberto Decotelli da Silva para o cargo, mas acabou demitino o candidato a pedido seis dias depois, antes da posse, após universidades apontarem a existência de diversas informações falsas no currículo de Decotelli.
Alecio Rodrigues
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