A Polícia Federal deflagrou a operação Pulso, na manhã desta quarta-feira (9), uma operação para combater uma organização suspeita de direcionar licitações e desviar recursos públicos da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). Durante o cumprimento de um dos 28 mandados de busca e apreensão realizados, agentes da PF flagraram maços de dinheiro sendo arremessados da janela de um dos apartamentos das Torres Gêmeas, edifício onde vive um dos investigados, o diretor-presidente Rômulo Maciel Filho, no Bairro de São José, na área central do Recife. A PF apura, no entanto, quem teria arremessado os pacotes antes da chegada dos policiais.
A Operação, que durou cerca de 1 ano de investigação, está sendo cumprida em vários estados, como Pernambuco, Piauí, Paraíba, Minas Gerais e São Paulo, com 28 mandados de busca e apreensão, além de 29 oitivas mediante intimações e dois mandados de prisão temporária. Três funcionários da Hemobrás estão afastados, sendo dois deles membros da diretoria.
No total, foram mobilizados 170 policiais para cumprir as medidas previstas nesta fase, que recai sobre ilícitos em diversos licitações e contratos de logística de plasma e hemoderivados, bem como na própria obra de construção da fábrica em Goiana/PE.
Os delitos cometidos pelos investigados são de peculato, corrupção passiva e ativa, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas de detenção e reclusão que variam de um até 12 anos. Os detalhes serão divulgados às 14h, no auditório da Polícia Federal, em uma coletiva de imprensa.
Da Redação. campomaioremfoco@hotmail.com
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