Em uma Washington sitiada, Joe Biden fez seu juramento em frente ao Congresso americano nesta quarta-feira (20) e tomou posse como o 46º presidente dos EUA, colocando fim à era Trump.
O democrata, segundo presidente católico na história do país, jurou sobre a Bíblia, como é tradição nos EUA, diante do presidente da Suprema Corte americana, John Roberts. A cerimônia não contou com a presença de Trump –o republicano não aceitou totalmente sua derrota e se tornou o quarto presidente da história do país a não comparecer à posse do sucessor, o que não acontecia há 152 anos.
Biden assume uma nação dividida e devastada por uma pandemia que já matou mais de 400 mil pessoas nos Estados Unidos. Seus principais desafios serão recuperar a economia, controlar o coronavírus e pacificar um país ameaçado pelo terrorismo doméstico.
O democrata fará um discurso e depois seguirá para a Casa Branca, onde assinará uma série de ordens executivas que pretendem marcar a mudança de direção de seu governo em relação ao antecessor, afastando-se do populismo e do radicalismo autoritário de Trump e revertendo medidas do republicano.
De saída, Biden quer colocar os EUA de volta à OMS (Organização Mundial da Saúde) e ao Acordo Climático de Paris. Promete também vacinar 100 milhões de americanos contra a Covid-19 em 100 dias e aprovar o plano de recuperação econômica no valor de US$ 1,9 trilhão (cerca de R$ 10 trilhões).
O montante inclui US$ 400 bilhões (R$ 2,1 bilhões) para o combate ao vírus, além de pagamento direto aos americanos, auxílio a desempregados, pequenas empresas, e a estados e municípios.
Alecio Rodrigues
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