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  11:49

Famoso golpista estaria se passando por funcionário público em Campo Maior (PI)

 

Populares estão alertando sobre o homem identificado como Luciano Lages Trindade que estaria fantasiado de funcionário público supostamente para aplicar golpes nos moradores de Campo Maior e região (PI).

Fotos tiradas por denunciantes mostram o golpista trajado com uma roupa da assistência social, com prancheta e mascára na rua das fábricas. Ainda segundo relatos, essa não é a primeira vez que o homem tenta aplicar golpes na cidade, colecionando várias passagens pela polícia por estelionato.

FICHA CRIMINAL

Em 2013, a polícia de Campo Maior prendeu Luciano acusado de crime de estelionato nos municípios de Teresina e Boqueirão do Piauí. Como estratégia de convencimento, Luciano Lages afirmava que tinha sido selecionado para participar do programa Raul Gil e necessitava comprar as passagens.  

"De acordo com as vítimas, ele dizia que iria cantar no programa do Raul Gil e precisava de ajuda, pois não tinha como ir. Também informaram que ele afirmava ter apoio de empresários de Campo Maior e até do bispo para dar credibilidade ao golpe", explicou o chefe de cartório, Bayker Martins.

Luciano Lages também foi preso acusado de aplicar golpe de R$ 100 no bairro Dirceu II, em Teresina, e R$ 190 na localidade Sambaíba, no município de Boqueirão. 

Já em 2018, ele foi preso acusado de estelionato no município de Floriano onde se passava por um seminarista para arrecadar dinheiro. A quantia arrecada era variada e acima de R$ 20,00. 

Campomaiorense é preso por aplicar golpe na cidade de Floriano

Uma das vítimas usou o Facebook para denunciar a atuação de Luciano no bairro Saci, zona sul de Teresina. Segundo ela, o suspeito se identificava como Pedro. Ele afirmava ser seminarista da Diocese de São Raimundo Nonato. Em seguida, ele pedia ajuda para custear uma viagem ao Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade-GO. 

No post da rede social a vítima diz ainda que o homem usava pessoas religiosas, conhecidas no bairro, para lhe acompanhar nas casas. “Primeiro ele engana uma pessoa e depois pedia que essa pessoa acompanhasse ele nas visitas, e acreditasse que de fato fosse um seminarista (...) Para reforçar o engano, o estelionatário usa o nome do reitor e demais padres formadores do Seminário”.

 

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