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  14:34

Lula se contradiz ao dizer que plano de morte foi "armação do Moro" sendo que Alckmin estava na lista

 

O Presidente Luís Inácio Lula da Silva, teceu críticas a respeito do caso em que a Polícia Federal deflagrou a Operação Sequaz para prender os chefes de Facções Criminosas e outros envolvidos no plano de matar várias autoridades e inclusive o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) e a família. 

Perguntado ao Presidente sobre o caso, Lula disparou:  “Eu não vou falar porque eu acho que é mais uma armação do Moro. Mas eu quero ser cauteloso e vou descobrir que aconteceu”, disse Lula, rindo. “É visível que é uma armação do Moro.”

O presidente, no entanto, disse que não irá atacar ninguém sem provas. Isso não o impediu de dobrar a aposta: “Eu acho que é mais uma armação e, se for uma armação, ele vai ficar mais desmascarado ainda e eu não sei o que ele vai fazer da vida se ele continuar mentindo do jeito que está mentindo.”

A fala do Presidente foi vista como uma forma de atacar seu algoz e opositor.  Mas além de Moro, na lista de nomes alvos da facção está justamente o nome do atual vice presidente, Geraldo Alckmin e até mesmo o delegado da Polícia Federal, levando o presidente a cair em uma contradição, já que membro de seu governo estão envolvidos. 

Além de Alckmin, o ex-secretário da Administração Penitenciária Lourival Gomes, o deputado federal Coronel Telhada (PL-SP), o diretor de presídios Roberto Medina, e o promotor Lincoln Gakiya, estão na lista de alvos, segundo o acesso exclusivo do Estadão aos documentos.

A fala controvérsia do Presidente, colocou em cheque a confiança na investigação da equipe de inteligência e investigação da PF. Equipe essa que foi totalmente trocada no dia 02 de janeiro por Lula e assinada por Flávio Dino, onde ele nomeou novos nomes, exonerando ex-gestores da era bolsonarista.

Vale lembrar que a própria operação foi deflagrada pelo Delegado escolhido do presidente e anunciada pelo próprio Ministro da Justiça, Flávio Dino, que segundo declarações a operação visava dar respostas à sociedade sobre os articuladores dos principais atos criminosos no país.

As informações são do Antagonista/Estadão

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