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Após pane em avião, polícia encontro copiloto e 442 kg de droga avaliada em 10 milhões

Copiloto de 57 anos foi preso em flagrante por tráfico de drogas. Carga de cocaína pura apreendida está avaliada em R$ 10 milhões

 

Depois de fazer pouso forçado em uma plantação de soja, no município de Vale do São Domingos, a 491 km de Cuiabá-MT, na quarta-feira (9), o piloto de um avião que transportava 442 kg de cocaína pura abandonou o copiloto na aeronave, que foi preso em flagrante. Ele disse à polícia que a droga seria levada até uma fazenda em Cáceres, a 220 km de Cuiabá, ainda na região de fronteira com a Bolívia.

 

O piloto do avião fugiu levando o GPS, para tentar dificultar a identificação da rota. No entanto, deixou a chave da aeronave na ignição, segundo a polícia.

 

Os moradores da Fazenda São Paulo, onde foi feito o pouso forçado, foi quem comunicaram o caso à polícia. O copiloto de 57 anos não deixou a carga e o avião, que tinha sido fretado, segundo a Polícia Civil.

 

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Ele já tinha sido preso em 2013 pela Polícia Federal com um avião com  drogas, em Colíder, a 650 km a Norte de Cuiabá. O tráfico de aeronaves na região já vinha sendo investigado pela polícia.

 

O delegado da Polícia Civil, Vitor Chab, de Pontes e Lacerda, a 483 km da capital, informou que o piloto parou na propriedade rual para abastecer o avião e ao levantar voo perdeu o controle do avião, supostamente por problemas mecânicos, sendo necessário fazer pouso forçado.

 

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"Na segunda entrevista preliminar, o suspeito que está preso disse que saiu do município de Bela Vista, em Mato Grosso do Sul, e iria para uma fazenda nas proximidades de Cáceres, mas ainda estamos checando essa informação", disse o delegado. O piloto é natural de Belém (PA).

 

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A droga foi levada para Pontes e Lacerda, onde foi incinerada em uma olaria. "Essa droga deve valer mais de R$ 10 milhões", afirmou.

 

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O avião está registrado em nome de um advogado. O profissional está registrado na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e atua na Capital Cuiabá. Conforme a Polícia Civil, ele prestou depoimento na Delegacia de Repressão a Entorpecentes de Cuiabá e alegou que vendeu a aeronave. O advogado apresentou um contrato de compra e venda. Porém, segundo a Polícia Civil, a mudança de proprietário não teria sido feita junto à Agência Nacional de Avião Civil (Anac).

 

Da Redação. campomaioremfoco@hotmail.com

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