A Secretária de Assistência Social de Jatobá do Piauí realizou, na manhã desta quarta-feira (23/08), na sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do município, um encontro em alusão ao Agosto Lilás, mês de combate a violência contra a mulher.

A Secretária de Assistência Social, Maria Luiza, enfatizou a necessidade de conscientizar a população, visando prevenir o aumento de casos de violência contra a mulher, destacou, também o papel de uma rede de apoio para garantir seus direitos.

“É um encontro em alusão ao Agosto Lilás, que visa a prevenção da violência contra a mulher, mas também é conscientização sobre essa mesma violência. É preciso uma rede de apoio e buscar formas de se defender”, pontuou.

A Secretária de Finanças, Alexandra Gomes, disse que é preciso reconhecer os tipos de violência para poder se defender. “Precisamos participar para adquirir conhecimento, para nos defendermos desse tipo de situação, além de estar a par dos nossos direitos”, avaliou.

A Delegada Renata Leitão, da Polícia Civil, destacou a importância desse evento pelo fato do crescente número de violência doméstica, tanto no estado do Piauí, quanto no próprio município de Jatobá, que embora seja uma cidade pequena, vem ocorrendo inúmeros casos.

“Eventos dessa natureza visam conscientizar a população, tanto as mulheres, quanto aos homens e porque não as crianças e adolescentes, sobre essa temática da violência doméstica, sobre as formas de combate a essa violência, medidas protetivas, a que autoridades recorrer para que haja, de fato, essa proteção”, disse.

A delegada também afirmou que é preciso dá credibilidade às histórias de mulheres, ouvi-las, pois de acordo com a lei 11.340 ou Lei Maria da Penha, há inúmeras formas de violência contra as mulheres: física, verbal, psicológicas, sexuais e a polícia e as autoridades, por meio de vários tipos de ações visam combater essas violências e tirar as mulheres desse ciclo de abuso e violência.

Para a delegada, a primeira iniciativa que a mulher vítima de violência deve tomar é reconhecer a situação. “A primeira medida a ser tomada é o reconhecimento da situação de violência, em seguida pedir ajuda por meio do 180 da polícia militar, entre outras formas que o estado ou município disponibilizar”, concluiu.