Regivaldo Soares dos Santos, de 40 anos, foi levado a júri popular nesta quarta-feira, 20/09, por ter assassinado Silvana Maria da Paz Ferreira, que tinha de 49 anos na época do crime. Ela foi encontrada morta na madrugada do dia 06 de maio de 2018 numa casa na Rua Amapá, Bairro Cariri em Campo Maior (PI).
A mulher seria da cidade de Piripiri e estava na casa de uma colega quando tudo aconteceu. Regivaldo foi preso em flagrante e teria confessado o crime alegando que a vítima constantemente o xingava e lhe provocava, levando-o a cometer o delito. Testemunhas relataram que ele teria praticado o homicídio usando um pedaço de madeira. No entanto, o durante o andamento do processo ficou comprovado que ela foi morta pelo emprego de asfixia e por isso o crime configurou como homicídio qualificado. Ele chegou a ficar preso por aproximadamente 4 meses, mas depois conseguiu ficar respondendo em liberdade.
“Nossa argumentação inicial foi do pedido de absolvição do réu, levando em consideração que a ação dele não foi o que ocasionou a asfixia com resulta da morte”, alegou a defesa do acusado formada pelos advogados Francisco Dantas, Hartonio Bandeira e Leonel Leão. Em seu depoimento, Regivaldo alegou apenas ter empurrado a vítima.
Em virtude do laudo pericial ter ficado inconcluso, o Ministério Público não conseguiu comprovar se a asfixia foi direta ou indireta. Promotor de Justiça Ricardo Trigueiro deve recorrer da decisão.
Regivaldo ainda passou cerca de quatro meses preso após o crime, mas depois ficou respondendo em liberdade.
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